Empresários debatem situação do aeroporto de Ji-Paraná

Na últacijipaima sexta-feira, 07, a Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (ACIJIP) reuniu representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), da Subseção da Ordem dos Advogados de Ji-Paraná (OAB), Ministério Público Federal (MPF/RO, Câmara de Vereadores, Ordem dos Pastores, Agências de Viagens e Lojas Maçônicas para discutir o repasse de verbas para manutenção e reestruturação da pista do aeroporto José Coleto de Ji-Paraná e seus problemas infraestruturais como pistas, estacionamentos e o terminal de passageiros.

 O objetivo é envolver todas as entidades representativas do município para buscar soluções e demandas financeiras para atender as necessidades primárias e administrativas. Para o presidente da Acijip, Alexandre Dartiballi, já passou da hora do Governo do Estado investir no aeroporto mais movimentado do interior de Rondônia. “Além de Ji-Paraná, o José Coleto atende mais de 15 municípios da região. A infraestrutura e manutenção são de suma importância para continuarmos a desenvolver projetos que viabilizem a economia e o fomento da região central do Estado de Rondonia, já que este aeroporto atende 800 mil pessoas”.

Segundo informações administrativas do aeroporto, em abril foram aproximadamente 5.400 passageiros, em maio cerca de cinco mil e agora em junho deve cair para uns 3.600 passageiros devido à diminuição de um horário de voo.

Para a presidente da Subseção de Ji-Paraná da OAB, Solange Aparecida, o aeroporto precisa imediatamente atender às necessidades da população, pois a demanda de passageiros aumenta e precisamos de ajuda do governamental já que contamos com a administração de uma pista do Departamento de Estadas e Rodagem e Transporte (DER).

Além das questões estruturais das pistas e dos terminais de passageiros, as Agências de Viagens retrataram que em muitas situações quando os vôos são cancelados ou até mesmo remarcados para outras datas, que são os maiores penalizados são os viajantes que na maioria das vezes vão para outros Estados para tratamento médico. “Já passamos por cada situação com familiares que não tem como voltarem para suas casas, pois necessitam ir ao destino final para qual vendemos a passagem. Muitos vão para realizar tratamentos médicos e com casos terminais. O pior de tudo é quando ocorre o falecimento, será que a Agência de Viagens é a culpada, ou o aeroporto que não oferece estruturas para receber os vôos por falta de incentivos e verbas estaduais”, comenta o empresário Agenor Filho.

EMPREENDIMENTOS

Além de muitos casos de enfermidades, o Aeroporto José Coleto atrai passageiros para eventos e negócios em plena expansão. Segundo o diretor da Acijip, Hugo Araújo, muitos projetos estão para ser implantados em Ji-Paraná e região e o aeroporto é um dos pontos principais para locomoção de empresários de outros Estados brasileiros. “Estamos recebendo muitos investimentos do Sul e Sudeste do país. Precisamos brigar para que este aeroporto continue em nosso município em plena  atividade, mas necessitamos de um repasse financeiro para que o aeroporto continue com suas funções de atendimento na infraestrutura”.

Para o diretor da CDL, Osmar Farinácio, a atual administradora do Aeroporto José Coleto, está de mãos atadas, pois já investe e arcar com todo ônus administrativos de uma empresa aérea. Sem apoio financeiro do Estado se torna inviável a administração por parte desta empresa privada. “Não podemos passar todos os problemas para a empresa administrativa. O Aeroporto necessita urgente de recursos federais e estaduais para continuar a atender a população de Ji-Paraná e região”.

Segundo ainda o presidente da Acijip, a nossa densidade geográfica, populacional e de infraestrutura depende de um aeroporto que condiz com suas necessidades de crescimento abundante. “Nossa região se expande de forma ininterrupta, e nossa economia e crescimento acaba sendo bloqueada por questões de infraestrutura aeroportuária. Nossa região demanda maior atividade agrícola, empresarial e econômica a que a região da capital do Estado. Estamos no centro de tudo e precisamos atender as novas oportunidades de negócios, de investimentos e de grandes eventos culturais e de turismo”.

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