PT e PP tem algum fundamento, apesar de não dar liga

Que sentimento esse que poderia despertar o entusiasmo de petistas a se unirem com Ivo Cassol? Tudo bem que em política tudo é possível, mas o casamento soa como uma impossibilidade filosófica, quanto mas, motivação desapegada – apenas por ideologia.

Aliás, na natureza, esse tipo de coisa ocorre geralmente em inundações. Diante de uma situação assim, por sobrevivência, aranhas, cobras, lagartos, escorpiões e outros animais peçonhentos ficam todos quietinhos no pedaço de tronco à deriva, mas, quando chega a um porto seguro, todos desaparecem no sentido cada um pra si- senão dá morte.

A única coisa que me faz, remotamente acreditar que Padre Ton (PT) possa tentar peitar uma candidatura a Governo de Rondônia, é que eleição de governador não interessa a Dilma. Aliás, nem mesmo os votos de Rondônia, uma mixaria, faria com que Dilma se indispusesse a ponto de tomar partido. Ela poderia dizer: não vou me meter. Se fosse Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, aí sim, a coisa mudaria de figura. Mas, olhando pelo aspecto que interessaria a Dilma – eleger deputado federal, vejo duas vertentes:  O PT lançando candidatura própria, independente de se aliar ao PMDB e PDT no primeiro turno, seria mais fácil para o PT eleger deputado federal, haja vista que, partido que tem candidatura majoritária abre espaço para agregar mais voto legenda por vacilo na hora de votação? Ou o PT perderia força se não fizer uma boa coligação para deputado federal e mesmo assim teria que manter Padre Ton candidato à reeleição para reforçar a nominata? Se essa última hipótese pesar no conceito dos estrategistas, fique certo que a ordem virá lá de cima: “Ton, deixe de besteira, saia à reeleição e coligue-se com o PDT”.  Caso contrário, ele sairá mesmo candidato a Governador podendo, inclusive, fazer uma boa coligação com partidos ligados ao grupo Cassol para deputado federal. Talvez aí, more a verdadeira motivação do Grupo Cassol – nominata forte para deputado federal e forçar Confúcio ter que ir para o segundo turno contra um candidato da presidente Dilma e ainda enfraquecer as possibilidade de Expedito Júnior fechar uma boa aliança.  Ah, quanto a Expedito Júnior (PSDB), para chegar ao segundo turno, não basta estar bem nas sondagens eleitorais antes da campanha, precisa de espaço na TV para propaganda, estrutura e melhorar a fama de que cumpre os compromissos assumidos. Confúcio tem governo na Mão. PMDB com grande espaço, aliado ao PDT e discurso redondo. De uma coisa posso garantir. Bianquistas, que não são poucos, não vão apoiar Confúcio Moura.

 

 

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