Aliança eleitoral: PT mantém novo diálogo com o PP em Brasília

Segundo informou a jornalista Mara Paraguassu, direto de Brasília, em semana decisiva para o fechamento de alianças eleitorais a ser oficializadas nas convenções partidárias, cujo prazo final se encerra no próximo dia 30, segunda-feira, o presidente estadual do PT deputado federal Padre Ton (PT-RO) e o presidente estadual do PP senador Ivo Cassol mantiveram novo diálogo ontem (23) em Brasília.

 

“O PP, através de seu dirigente estadual, senador Cassol, novamente propôs uma aliança ao PT oferecendo ao nosso partido o cargo majoritário para o Senado, apoio total à reeleição da presidenta Dilma Rousseff e abertura para formação de chapa proporcional que possibilite mantermos a mesma representação existente hoje na Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. Em troca o PP postula o apoio do PT para a candidatura ao governo de Jaqueline Cassol”, afirma Padre Ton.

 

Pré-candidato ao governo, no início de junho o deputado Padre Ton juntamente com lideranças do partido em Rondônia estiveram com o senador Cassol em Brasília quando ele apresentou a possibilidade de coligar com os petistas na chapa majoritária e também na proporcional, no primeiro caso oferecendo o Senado ao partido. A preferência do pepista seria o nome de Padre Ton para o cargo.

 

“Esta é uma possibilidade que vamos levar ao PT, que há um ano escolheu meu nome para concorrer ao governo estadual, e portanto deve decidir sobre a manutenção ou não da candidatura à sucessão do governador Confúcio Moura, uma vez que se reconhece a dificuldade para a composição de aliança”, registra.

 

Padre Ton continua: “Ainda esta semana vamos discutir internamente a proposta feita pelo PP para o  Senado, e o que é muito natural, uma vez que a avaliação da base petista e de setores da sociedade sobre o mandato é muito boa, a hipótese de novamente o deputado Padre Ton disputar a reeleição”, diz.

 

PMDB

O deputado Padre Ton disse também que foi retomado o diálogo com o PMDB, dessa vez com um novo cenário para a composição majoritária e proporcional. “O partido queria nos oferecer apenas o cargo de vice, mas já admitiu que numa aliança proporcional o PT teria liberdade na definição de nomes, reconhecendo sua importância e lideranças existentes”, afirma Padre Ton sobre o encontro ocorrido também nesta segunda-feira 23 com o senador Valdir Raupp, presidencial licenciado do partido em Rondônia.

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