Momentos decisivos às vésperas das convenções partidárias

Não é de hoje que venho falando que o PT não tem para onde correr em Rondônia. Ele terá mesmo que compor com o PMDB e indicar o vice-governador, no caso, seria o deputado federal Anselmo de Jesus (PT-RO) – bom nome. Padre Ton terá que baixar a bola e sair à reeleição de deputado federal.

 Deputado Federal

Essa composição com o PMDB para Governador depende ainda do que será feito com a eleição de deputado federal. PTB, PSB e PDT sonham coligar com o PMDB. Agora, entra no páreo o PT que também quer participar da supercoligação.

Supercoligação 

Conseguir espaço pra todo mundo, não tiraria do PMDB a possibilidade de eleger Marinha, Mosquini, Garçon, além dos agregados como Capixaba (PTB), Sobrinho (PT), Ton (PT), com possibilidade de mais uma vaga a ser disputada por Marcos Rogério (PDT), Marcelo Bessa (PMDB), Fátima Cleide (PT)… Caso Lindomar Garçon (PMDB) fique de fora por ilegibilidade,  ao invés de sete cadeiras, a supercoligação ficaria com cinco ou seis. Posso estar falando besteira, mas em 1990, os partidos coligados em todo de Olavo Pires (PTB) para governador, elegeu todos os oito deputados federais.

Ivo Cassol

A situação do senador Ivo Cassol (PP-RO), em querer eleger a irmã dele, Jaqueline para governador, está rachando o grupo. Cassol virou leão banguela. Não bate mais na mesa, aliás, pode até bate, que ninguém dá bola.  Ele continua se achando o suprassumo achando que se indicar um papagaio, será eleito ao que ele bem entender.

 

Cassol dentro do grupo quer usar da tática igual ao de um tumor cancerígena, ou seja: quando menos se espera, se alastra e toma conta de todas as células.

 

Vacinados dessa enfermidade política, ex-aliados, como Neodi Carlos mantém pé firme em apoio ao arqui-inimigo do Cassol, Expedito Júnior (PSDB), e um monte de gente do grupo do senador Ivo Cassol apoia o deputado estadual Maurão de Carvalho para governador.

Expedito

Segundo análise feita pelo meu amigo Robson Oliveira, a situação de Expedito Júnior passa por três momentos: “É verdade que até no dia do registro das candidaturas (5 de julho) há restrição na elegibilidade do tucano, mas quem lê a lei sem paixões nem má-fé verificará que há casos supervenientes em que é possível a homologação da candidatura quando o candidato recupera seus direitos plenos antes do dia da eleição, como é o caso de Expedito Junior.

 Verdade I

É verdade também que o registro de Junior corre o risco de ser negado caso o TRE interprete a legislação pertinente de forma mais severa e elástica, mas as decisões reiteradas proferidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são amplamente favoráveis ao tucano. Significa dizer que Expedito Junior tem consciência de que pode sangrar durante um período da campanha até que o TSE garanta o registro. O importante é que consegue.

Imbróglio

Diferente das eleições passadas, nestas todos sabem que, Expedito Junior ganhando, toma posse sem problemas. O grande desafio é explicar ao eleitor esse imbróglio jurídico e esvaziar a estratégia governista. Algo tranquilamente exequível numa disputa em que a população almeja mudanças e não poupa adjetivos acerbos às autoridades, especialmente as que prometeram cooperação e vivem da empulhação.

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