Lançados na capital a 12ª edição do Prêmio Benchimol e Prêmio Banco da Amazônia

- Presidente da Fiero, Marcelo Thomé (d), com coordenador do Prêmio, Professor José Rincon (c) durante lançamento na noite desta terça-feira
Presidente da Fiero, Marcelo Thomé (d), com coordenador do Prêmio, Professor José Rincon (c) durante lançamento na noite desta terça-feira

Carlos Araújo – Pela segunda vez os dois prêmios são lançados em Rondônia, sempre com o apoio do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, que na noite desta terça-feira (14 de julho) promoveu o lançamento da 12ª edição, com a presença do presidente da Federação, Marcelo Thomé, do coordenador nacional do Prêmio Samuel Benchimol, professor José Rincon. O evento realizado no salão de convenções da Casa da Indústria, contou ainda com a participação do coordenador estadual do Prêmio, Adilson Popinhak, de representantes do Sebrae/RO e do Banco da Amazônia, diretores da Fiero, dentre outros convidados.

Ambos os prêmios têm o principal objetivo valorizar e incentivar ideias que tragam benefícios e ajude a desenvolver a região. Podem se inscrever gestores públicos, comunidade científica, empresários, universitários, pesquisadores na área de inovação tecnológica em meio ambiente.

O prêmio Professor Samuel Benchimol inclui duas premiações: uma para a identificação de projetos inovadores nas áreas ambiental, econômico-tecnológica e social e outra, para reconhecimento de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da região. Já o prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente busca identificar projetos com abordagem integrada, preferencialmente, reconhecendo e valorizando as empresas na Amazônia. Realizados conjuntamente desde 2009, ambos inscrevem projetos, em várias categorias.

Para o presidente do Sistema Fiero, Marcelo Thomé, o maior ganho do Prêmio Benchimol é demonstrar que o conhecimento gerado pela pesquisa pode ser aplicado nos processos industriais e empresariais. Thomé destacou a representatividade do Prêmio e afirmou a existência de uma distância entre a produção acadêmica brasileira e a aplicação deste conhecimento no setor produtivo. “A academia trabalha de um lado e as indústrias, do outro. Mas este estado de coisas pode mudar”, argumentou.

O professor José Rincon, à frente do prêmio desde a sua criação confirmou que esta transposição de conhecimento nem sempre aparece, porém, é viável. Daí a necessidade de a comissão julgadora contar com mais empresários. Rincon elogiou o discurso do presidente da Fiero pelo conteúdo acadêmico e por mostrar que ele sabe e percebe a importância deste conhecimento para o desenvolvimento da indústria. “O Marcelo quer facilitar e trabalhar para que a indústria seja ainda mais rica de conhecimento. Seria ótimo que outros empresários participassem e colaborassem nesta missão”, falou.

O coordenador do Prêmio Benchimol finalizou lembrando que a expectativa é que o número de propostas supere o da edição 2009, a primeira realizada em Rondônia. “Que tenhamos projetos rondonienses e que sejam exitosas”, disse.

As inscrições estarão abertas até 30 de agosto, mediante preenchimento do formulário disponível nos sites (http://www.amazonia.ibict.br ou http://www.amazonia.mdic.gov.br), onde inclusive está publicado o edital. Os projetos inscritos serão julgados em 20 de outubro e a cerimônia de premiação está prevista para 27 de novembro deste ano.

A premiação está totalizada em R$ 65 mil. No caso de serem selecionados três projetos em uma mesma categoria, o primeiro colocado receberá o valor de 30 mil reais; o segundo colocado, 20 mil; e o terceiro, 15 mil reais. No caso de serem selecionados dois projetos, caberá ao primeiro colocado receber R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e ao segundo colocado, R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). No caso de ser selecionado um projeto, caberá ao primeiro colocado receber R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).

A iniciativa do Prêmio Samuel Benchimol é do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC; do Ministério da Ciência e da Tecnologia; da Confederação Nacional da Indústria – CNI, do Banco da Amazônia com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM e Ação Pró-Amazônia, associação que congrega as federações da Amazônia Legal.

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