Promotor x Léo Moraes, algo não combina na opinião de Roberto Gutierrez

Alguns pontos me chamam a atenção nesse processo: um deles é de um membro aposentado do Ministério Público que está na disputa. Ele cumpre todos os requisitos de um produto que está na prateleira a ser vendido, mas, falta alguma coisa. Acredito que na essência para despertar o paladar. Mesmo com boas referências, algo nele não inspira confiança. Talvez porque ele transpira como advogado? Sei lá!!! Poderia ser um agravante (rsrsrs), mas quem o está produzindo não conseguiu perceber isso, ou não usou pancake no tom certo para corrigir esse algo imperceptível que pode fazer diferença, se comparado ao concorrente Leo Moraes que tem uma espécie de essência do Mercado Popular no qual reúne sabor e raízes. Esse poder de identificação, que não está estampado nas páginas de um vade mecum, é uma arma natural do candidato beradeiro.

Outro fato interessante que o candidato promotor-aposentado acaba desmistificando, mesmo sem que essa pudesse ser a intenção, é de que, em política, não há preconceito quando à ideologia, ética e moral desde que não seja adversário. Quando impera a conveniência, as justificativas ganham forma independente da cor partidária.

O risco de se eleger honestidade como bandeira política, não é que possa soar como impossibilidade filosófica, mas retumba como autoafirmação. A cobrança depois se torna mais intensa e o encanto dá lugar a decepção, quando as pessoas percebem que não existe chapeuzinho vermelho, bela adormecida, príncipe encantado ou Madre Teresa, pelo simples fato de que guerra, política e religião têm teor de comércio.  Tudo é uma questão de escolha.

Olhar de fora

Por conta de uma estratégia da TV Rondônia, a programação da TV de Porto Velho é exibida na cidade de Ouro Preto e, acredito que em boa parte das cidades que não têm programação local da Globo, deve acontecer a mesma coisa. Assim, à medida do possível tenho acompanhado alguns programas do segundo turno das eleições quando vou a Ouro Preto cuidar do meu pai.

3 Comentários

  1. E quem disse que os eleitores de Porto Velho tem alguma “inteligência”, pelo menos na política não, votaram no Carlinhos camurça, votaram duas vezes no Sobrinho, votaram no Mauro… pra votar no Hildon é daqui pra ali….KKKKK

  2. O candidato Hildon tem um discurso hipócrita: Disse ao vivo em um debate no primeiro turno que nunca havia sido preso, e foi! Bom tecnicamente ele foi detido e encaminhado ao DP por embriagues, em fim, a sua analise perceptiva comunga com a de muita gente… ele tenta passar uma imagem de quem na verdade não é! No primeiro debate do segundo turno mostrou claramente o quanto entende de agronomia quando disse que investiria em PLANTIO DE PEIXE… Diz ser a solução para a minha querida capital mas não conhece nem os bairros quem dirá as necessidades de cada um. Diz ser independente politicamente mas se aliou a “figuras” políticas que também já foram presos, tem como padrinho (nada contra, apenas pra relatar o quanto independente politicamente ele é) o Expedito Junior, inclusive já foi sócio em uma empresa no Rio de Janeiro juntamente com a esposa do ex-senador. Na minha opinião ele brinca com a inteligência do eleitor “portovelhense”!!

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