Acir vai para o PSDB? A Coluna do Gutierrez acha que não!

Muito se especula quanto à possibilidade do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) estar procurando um novo partido para ingressar. A coluna política do Rondônia Dinâmica, diz que ele poderia ir para o PSDB, fundamentando, inclusive, que seria vantagem não só para os Tucanos como para o Acir.

Eu digo que um casamento político poderia a até ser argumentado, mas, deixar o PDT para se tornar Tucano, a meu ver, torna-se uma impossibilidade filosófica.

Acir não seria imprudente de deixar o comando de um grande partido para se tornar coadjuvante dos Tucanos. O PSDB tem hoje futuro em Rondônia e deixou de ser apenas um partido do Expedito Júnior, para se tornar um partido com Hildon, Mariana Carvalho, Expedito Netto e mais uma meia dúzia de promessas de segunda grandeza, sinalizando que podem consolidar um projeto político.

Acir só é hoje uma liderança consolidada porque entendeu que, se continuasse como coadjuvante (dos anos 80 e 90) nas mãos dos veículos de comunicação viciados e sem bandeira partidária, não sobreviveria. Hoje ele tem um partido tradicional ao qual lidera em Rondônia, veículos de comunicação consolidados e credibilidade política por imprimir uma personalidade dinâmica e empreendedora.

Posso dizer que, se o PDT disputar o governo de Rondônia, esse nome será do Acir. Agora, se alguém me perguntasse se os tucanos abririam mão de lançar um nome ao governo de Rondônia para costurar uma chapa com Expedito Júnior ao Senado, Mariana como vice ou à reeleição, numa composição com Acir para o Governo, isso poderia ser até discutido. Simplesmente porque baratearia os custos de uma eleição na qual o CPF é quem define uma estrutura de campanha.

Tsunami

Posso assegurar que, tudo o que for dito hoje, não passará de conjecturas, apenas isso. Só será possível fazer algum prognóstico sobre as eleições em Rondônia para 2018, depois da fase LAVA JATO nos estados. Certamente, será um Tsunami que redesenhará apoios e apoiadores, e alguns políticos com e sem mandato. Até porque, neste País, doação de campanha virou crime político.