Diagnóstico precoce de Hanseníase evita consequências mais graves

O último levantamento da Organização Mundial de Saúde indicou que, apenas em 2017, foram registrados 210.671 novos casos de Hanseníase em 150 países. O Brasil ocupa a 2ª posição nesse ranking, com 26.875 registros, perdendo apenas para a Índia. Mas você sabe o que é a doença? A Hanseníase é uma infecção crônica, transmissível e que tem a capacidade de afetar um grande número de pessoas. No caso dos pacientes diagnosticados e que não fazem tratamento, as consequências podem ser mais graves. Para falar sobre assunto, conversamos com a coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha.

“Como o bacilo tem essa preferência pelo nervo periférico, uma pessoa acometida pela Hanseníase, não são todas, mas algumas desenvolvem incapacidades físicas, ou seja, tem uma mão em garra, um pé em garra, uma mão caída… Então seria muito bom, ou menos pior, se a Hanseníase fosse só essa lesão em pele, tratou, acabou. Não é. A hanseníase tem essas complicações e essa incapacidade, que é o principal motivo do estigma e de discriminação”.

O importante é ficar atento aos sinais do seu corpo. Ao surgimento de qualquer mancha que tenha a perda de capacidade sensitiva de dor, calor ou frio, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo o diagnóstico, menores as chances de sequelas. A Hanseníase tem cura e o tratamento está disponível gratuitamente no SUS. Por isso, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações acesse saúde.gov.br/hanseníase.

Agência Rádio

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