Vereadores desmentem comentários nas redes socais sobre caso Havan

Foto: Marcos Gomes
Jessé Mendonça, Welinton Fonseca e Edilson Vieira se reuniram com o presidente da CMJP, Affonso Cândido, e garantiram agilidade na tramitação do projeto que pode beneficiar a rede de lojas Havan. Foto: Marcos Gomes

Jairo Ardull – Após ter os nomes citados em redes sociais por dificultar o trâmite de um projeto de lei que autoriza a desafetação de imóveis do município, vereadores que compõem a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Ji-Paraná (CMJP), se pronunciaram, na terça-feira (12).

O Projeto de Lei nº 2890, encaminhado pela Prefeitura de Ji-Paraná, deu entrada na CMJP no dia 29 de outubro. Ele pede a autorização da CMJP para desafetação (ou desmembrar) trechos das ruas Elias Cardoso Balau, João Ferreira de Almeida e Padre Adolfo Rohl, ambas no bairro Jardim Aurélio Bernardi, no 1º distrito.

 “Recebemos o projeto [de lei] do presidente Affonso Cândido com o pedido de acelerar a tramitação na comissão. Por conta da ausência de um dos membros, houve contratempos, mas ainda estamos dentro do prazo regimental de 15 dias para que ele seja votado”, garantiu o vereador Jessé Mendonça (PDT), presidente da CCJR.

O PL enviado à CMJP não faz menção que a área poderá beneficiar a instalação de empresas. “Quanto pedi informação à prefeitura sobre o PL, fui comunicado que seria para instalação de uma grande empresa. A partir daí, voltei a questionar sobre os impactos ambientais, por ela estar próxima de um igarapé”, admitiu Welinton Fonseca (PR), vice-presidente da CCJR.

Segundo ele, o projeto não mencionou o interesse da rede de lojas Havan pela área. “Fui surpreendido que a repercussão negativa nas redes sociais de eu e o vereador Edilson Vieira estarmos atrapalhando a vinda da empresa para Ji-Paraná. Essa nunca foi a nossa intenção, apenas solicitei mais informações para confirmar o parecer”, alegou.

Para Edilson Vieira, membro da CCJR, informações desencontradas distorceram a atuação dos vereadores. “Nunca houve o interesse de ninguém em impedir, atrapalhar ou atrasar o fechamento do negócio entre os donos das áreas de interesse do grupo Havan”, garantiu.

O presidente da CMJP, Affonso Cândido (DEM), confirmou que manterá o compromisso de a Havan se instalar em Ji-Paraná. Ele lamentou a repercussão do fato que envolveu os nomes dos vereadores. “Com os pedidos de informações atendidos, temos em concluir esse processo”.

De acordo com Affonso Cândido, o projeto de lei deverá ser votado na sessão ordinária do dia 19 de novembro. Ele não acredita em prorrogação de prazo. “Estive com o empresário Luciano Hang e dei minha palavra que faremos de tudo para termos uma loja dele aqui”.

Cândido esclareceu que, caso a transação particular se concretize, a empresa deverá repassar outra área (ou construir prédio público) para o município como compensação. “Essa é a forma da Havan atuar. A Câmara está consciente de todos os aspectos que envolvem o projeto e quanto ele é importante para a população”, assegurou.

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