Confúcio e Jesualdo renunciarão? Alckmin no 2º turno? Por que Bolsonaro não deslancha? veja na coluna do Gutierrez

Reforma da Previdência não acontece mais este ano, assim como as demais grandes reformas que o governo pretendia fazer. Talvez o governo consiga aprovar alguma coisinha na Previdência, mas, a reforma mesmo, já foi para o espaço.  Em 2018, por se tratar de ano eleitoral, ficará ainda mais difícil. 

Perdeu o tempo 

O governo Temer seria o único capaz de fazer reformas profundas porque toda reforma vem acompanhada de medidas impopulares. Com apenas 3% de aceitação, impopularidade é o que menos preocuparia Temer. Em razão do desgaste das denúncias contra ele e do próprio calendário, perdeu muito tempo em negociações para se manter presidente e não sobrou energia para fazer alguma reforma.   

Alckmin no segundo Turno 

Geraldo Alckmin é a única alternativa possível do PSDB capaz de aglutinar forças de centro e de direita rumo à presidência da República. O fato de Alckmin ter passado João Dória, significa que ele (Alckmin) poderá herdar seguimentos não radicais tendo assim, entre todos os nomes até agora, o que tem maior chance de crescimento, apesar de ser PSDB. Nessa leitura, se Lula conseguir homologar candidatura para disputar eleição, teríamos então uma reprise no cenário do que foram as últimas eleições PSDB x PT num possível segundo turno. 

Cenário com Lula… 

A primeira pesquisa do instituto sobre as eleições de 2018 trouxe Lula com mínimo de 35 por cento e máximo de 36 por cento nas intenções de voto em todos os cenários, enquanto Bolsonaro teria 15 por cento se disputasse contra Lula. 

…Sem Lula 

Num cenário sem Lula, a pesquisa Ibope revela Marina Silva e Bolsonaro empatados. Curioso é que Bolsonaro, sem Lula no processo, não consegue deslanchar na frente: fica pau a pau com Marina em 18 pontos. Isso revela que o discurso do Bolsonaro, baseado em honestidade e frases de efeito no combate à criminalidade deu o que tinha que dar.  

Bolsonaro estagnou  

Quando Bolsonaro for exposto a debater sobre plano de governo, quanto mais tempo ficar em exposição, ficará difícil convencer novos eleitores.  Ou seja, a tendência é que se mantenha no que está. A não ser que consiga agregar algo novo em sua plataforma, revelando-se ao eleitor com um discurso mais abrangente. O problema é que se não for feito nas devidas proporções, pode resultar em num efeito desastroso para campanha, com a perca de identidade ideológica.  Por isso que, todo o comportamento radical, apesar de fundamentado em razões explicáveis, leva ao isolamento.  

Marina  

Marina Silva é a terceira colocada em qualquer cenário com Lula, variando entre 8 por cento e 11 por cento. Em minha análise, a ausência de Lula no processo, seria a única situação de Marina lutar com chances de chegar ao segundo turno. 

Perguntas ainda sem respostas 

Confúcio Moura (PMDB) renunciará para ser candidato ao Senado?  

Confúcio Moura (PMDB) mudará de partido para sair candidato? 

O prefeito de Ji-Paraná/RO Jesualdo Pires (PSB) renunciará ao cargo para sair candidato ao Senado? 

Expedito Junior (PSDB), abriria mão de um faturamento de pelo menos R$ 3 milhões por mês, ser candidato ao Senado? 

Quantos nomes em Rondônia seriam atingidos assim que o Supremo definir os detalhes da Lei da Ficha Limpa que passa a valer antes de 2010, quando ela foi promulgada?  

Em razão do financiamento Público de Campanha quantos partidos vão lançar candidato a governador e a senador em Rondônia? Esse número será superior a 10? 

Maurão de Carvalho será fritado pelo PMDB, encontrará um novo partido para ser candidato a governador, ou haverá uma composição com o PDT do senador Acir Gurgacz?  

Marcos Rogério (DEM) teria coragem de abrir mão de uma reeleição à Câmara federal para tentar uma vaga ao Senado? 

Qual nome dentre os possíveis candidatos a governador disputaria o segundo turno com o Senador Acir Gurgacz (PDT)?  

 

 

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