Desafios aos vereadores de Ji-Paraná – metade pode não se reeleger – Coluna do Gutierrez

Quantos vereadores em Ji-Paraná conseguirão se reeleger em 2016? Esta é uma pergunta que tira o sono de muita gente, em especial, de assessores e dos próprios vereadores. Aliás, são 17 ao todo.  Otimistas apostam na possibilidade da volta de nove, ou seja, 60%. Eu apostaria em sete com possibilidade de oito. Isso não depende apenas dos votos que o vereador vai conseguir, mas da coligação que ele esteja, da estrutura de campanha e do poder de convencimento de que os quatro anos como vereador o credenciam para mais quatro anos.

Dilemas

Não faz muito tempo, o ex-vereador Gebrim Abdala, que teve uma expressiva votação, acabou nem sendo candidato à reeleição porque o partido no qual ele estava não tinha candidatos suficientes e nenhum partido queria coligar ao partido do Gebrim, por entender que trabalhariam apenas para elegê-lo. Quem corre risco igual, é o vereador Affonso Cândido da Mabel (PSDC). Ele tem um brilhante capital eleitoral, no entanto, pode encontrar dificuldades para se coligar a outro partido e conseguir legenda.

Novidades

Existem também vereadores que estão em partidos cujos nomes que estão surgindo neles podem suplantar a votação dos detentores de mandato. É o caso do PMDB com Oribe Júnior, uma das promessas do partido que pode correr por fora podendo surpreender os atuais detentores de mandato, ou quem sabe a legenda podendo fazer até três cadeiras.

Licomédio

Um dos nomes que está de fora da Câmara e, mesmo sem estrutura obteve 706 votos,   é Licomédio Pereira (PP). Ganhando notoriedade no comando da Rádio Planalto com programa diário, ele está na atualidade com muito mais espaço na mídia e, por isso, é candidatíssimo a ficar com uma das cadeiras, caso decida ser candidato.

Lincoln Astre, vereador de oposição, foi eleito pelo PP com 673 votos, acredita que sua postura implacável contra o prefeito Jesualdo Pires (PSB), poderá render a ele uma votação ainda maior. Em 2014, foi convocado a ser candidato a deputado federal pelo PP e obteve 5.280 votos. O partido tem a possibilidade de se coligar o PR e PPS, mas a briga pela primeira vaga será mesmo com Licomédio, que pelo fato de não ser vereador e estar todos os dias na mídia, em tese, leva certa vantagem.

Prefeito

A intenção do PP é lançar um candidato a prefeito para reforçar a legenda dos candidatos a vereador. O médico João Durval é uma das opções e o médico Edinho Fidelis que deverá se filiar ao partido no próximo dia 19 deverá se filiar ao PP. Ah, PP, PPS e PR são estão em Rondônia sob o domínio do senador Ivo Cassol.

1 Comentário

  1. A eleição proporcional precisa realmente ser revista pois nós brasileiros temos o apto de votar no candidato de nossa escolha e não no partido enquanto o sistema atual favorece apenas o interesse de alguns. Parabéns pela matéria, à vontade da maioria tem que ser respeitada. Roberto Gutierrez um grande abraço.

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*