Marcos Rogério estaria preparado ou se preparando para sair do PDT?

acir jesualdo e Rogério
Acir Gurgacz terá pela frente o desafio de administrar vaidades e manter a unidade do grupo

A tendência de que o deputado federal (PDT-RO) Marcos Rogério esteja esperando o momento certo para mudar de partido ganha novo fôlego. Aliás, se tiver coragem, ele precisa fazer isso sem correr o risco de perder o mandato para não cair na infidelidade partidária. A janela legal seria no próximo ano, quando o do partido da Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, seja homologado junto ao TSE. Quando é criado um novo partido, é permitida a mudança de agremiação sem prejuízos para o parlamentar.

 

Nos planos de Marcos Rogério estariam a prefeitura de Ji-Paraná em 2016 ou até mesmo o Senador em 2018 quando serão renovadas duas vagas.

Não é novidade que o PDT ajudou a eleger o prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), tanto, que indicou o vice, Marcito Pinto (PDT).

Jesualdo, cuja administração está a todo vapor, aja vista o volume de obras na cidade, será candidato à reeleição.

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), por sua vez, é visto como a bola da vez como candidato a governador em 2018, e não vai poder se dar ao luxo e ser candidato sem o apoio do prefeito na casa dele – seria imprudência.

Logo, o desejo íntimo de Rogério de sentar onde o Jesualdo está sentando, pode bater de frente com o projeto maior do PDT.

Em se tratando do Senado, em 2018, Marcos Rogério teria como potenciais concorrentes Confúcio Moura, o senador Valdir Raupp, se nada interferir na homologação de sua candidatura, além de Expedito Júnior (PSDB) e até a Jaqueline Cassol (PP)

Sem espaço

Sendo assim, a indicação do próprio PDT para Marcos Rogério ao Senado é quase que uma impossibilidade filosófica. Afinal, o PDT não quer disputar o Governo do Estado sem que tenha no palanque o PMDB e o PT, tanto é que os dois partidos não lançaram candidaturas ao Senado nestas eleições para apoiar Acir!

Possível 

Para o PMDB, apesar dos pesares, disputar a prefeitura de Ji-Paraná com Marcos Rogério não seria nenhum bicho de sete cabeças, mesmo porque, lá na frente, o PMDB estaria, em tese, apoiando Acir Gurgacz para o governo de Rondônia e Marcos Rogério, se eleito, estaria o mesmo container. (Mas, se eleito!)

 

Portanto, seguindo esse raciocínio, percebo que o único partido que atrairia as atenções de Marcos Rogério seria o PMDB. Aliás, o PMDB nunca teve sequer vice, quanto mas, prefeito de Ji-Paraná!

 

Ainda, no campo da análise, mesmo Marcos Rogério tendo uma votação recorde em Ji-Paraná, a eleição para prefeito é outro cenário, com interesses distintos e um Jesualdo possivelmente, melhor na foto. Perder uma eleição não seria nenhum pecado se Marcos Rogério não ficasse sem mandato. Nesse jogo, só o Marcos saberá dizer se vale apena segurar a mão o blefar.

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