A decisão não mexe com a atual formação dos vereadores da Câmara de Ji-Paraná; Justiça torna os votos do ex-candidato Cacau inválidos.
Justiça torna sem validade os votos obtidos pelo ex-candidato a vereador José Carlos Correa Cacau. Essa decisão obriga que seja refeito os cálculos para a composição das 17 vagas da Câmara dos Vereadores de Ji-Paraná. No entanto, isso não mexe com a atual formação porque a coligação na qual pertence Cacau, mesmo sem os votos que ele obteve, a coligação ainda tem alguma reserva de votos que mantém os demais eleitos.
Parte da mídia deu como certo que o suplente de vereador, Vanderlei Nunes (DEM), assumiria a vaga, pois, segundo entendimento de uma matéria publicada no site Central Rondônia, o vereador Affonso da Mabel, seria o maior prejudicado, com a possível perda do mandato.
Para que você possa entender melhor como funciona o processo para chegar a distribuição de vagas de vereadores eleitos entre os partidos e coligação.
O número de eleitores que compareceram para votar em vereador é dividido pelo número de vagas existentes na câmara. No caso de Ji-Paraná, são 17.
Toda vez que o Partido ou a Coligação (formação de vários partidos que se aliaram) alcançar o número X de votos, consegue fazer uma vaga de vereador.
Ou seja, em Ji-Paraná votaram 64.266 mil – divididos por 17 vagas, é igual a 3.780 votos. A cada 3.780 votos o partido ou coligação faz um vereador. O vereador mais votado do partido ou da coligação assume a vaga.
Em se tratando da coligação na qual estava o ex-candidato Cacau, os votos obtidos por ele não farão falta à coligação a ponto de perder uma vaga.
Portanto, o último colocado da coligação, Affonso da Mabel, continua vereador.
Quanto ao ex-vereador Cacau, ele fica inelegível e suplente de vereador Vanderlei Nunes (DEM) continua como delegado regional de Saúde do Governo de Rondônia em Ji-Paraná.
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