Sucessão estadual: Expedito otimista, Bianco dá sorte

Otimista, mas aflito

A possibilidade de Expedito Júnior ser candidato a governador de Rondônia é cada vez maior após o rompimento dele com o governo de Rondônia que abdicou dos serviços da empresa de vigilância nas escolas. Afinal, a empresa é ligada ao ex-senador Expedito (PSDB).

 

Motivo da aflição

Do mesmo jeito em que aumenta as possibilidades de uma candidatura de Expedito ao Governo do Estado, também aumenta as pressões para que ele seja barrado de uma candidatura.

 

Dúvida cruel

Expedito entende que há jurisprudência no caso dele, pois a punição imposta pelo TSE quando da perda do mandato de senador, vence três dias antes dantes das eleições de 2014.

 

Bianco dá sorte

Com o senador Ivo Cassol (PP) fora do páreo numa disputa para Governador, o governo de Rondônia está cada caindo no colo do ex-governador José Bianco (DEM).

 

Apenas um sonho

Repare que o deputado federal Carlos Magno seria a opção de apoio do Cassol, com a Irmã dele, Jaqueline na condição de vice. Mas essa composição pode até minar em favor de Bianco.

 

Planos desmantelados

Na verdade Cassol sábia que uma hora levaria ferro no Supremo, mas ele contava com a possibilidade de registrar candidatura sob efeito de liminar. Levaria até quanto pudesse a campanha dele, seria retirado pela Justiça e colocaria Carlos Magno como candidato a governador e ainda posaria de coitadinho para conseguir carrear votos para Magno e Jaqueline.  Como tudo deu errado, até o ano que vem é muito tempo para Cassol continuar mantendo pose de vítima e de perseguido. Assim, só restaria a esse grupo apoiar José Bianco.

 

Raupp com Mário Português

Já o Senador Valdir Raupp (PMDB) sinalizou interesse em apoiar o empresário Mario Português como plano ‘B’ do partido no lugar de Confúcio Moura para Governador. Não sei se isso vingaria, pois, Mário Português tem muito dinheiro, mas a simpatia de uma mula com TPM. Pelo menos é essa imagem que está sendo passada no interior de Rondônia.

 

PDT

Nesse rocambole de possibilidades, difícil mesmo é tentar analisar o que o PDT fará. Se tentará emplacar um vice novamente ou um candidato próprio ao governo. A tendência, apesar da ausência de Cassol no processo, é de que o PDT vá mesmo com a reeleição do senador Acir Gurgacz. Quando ao resto, vai depender de muita negociação.

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