Política é um negócio muito estranho mesmo. Enquanto Dilma faz de tudo para manter a aliança dela com o PMDB (é o jeito), no Rio de Janeiro Aécio Neves já aposta em aliança com PMDB de Sérgio Cabral
O tucano Aécio Neves vê no rompimento entre PT e PMDB no Rio o primeiro passo para faturar o palanque de Luiz Pezão, candidato do governador Sérgio Cabral à sua sucessão.
Comparando
Enquanto isso, em Rondônia, você não vê nenhum presidenciável comentando: “Estou de olho no descontentamento do PT com o casamento PMDB/PDT. Ou então, Aécio Neves dizendo: “Poxa, preciso ver se consigo unir o PSDB de Rondônia.
Isso acontece porque Rondônia não fede e nem cheira do ponto de vista político nacional. Essa mixaria de eleitores que temos, um milhão, não animava nem o candidato a presidente do PRONA, que nunca saiu de São Paulo.
Constatação
A única coisa de Rondônia que interessa a Presidente da República e a cúpula de partido são deputados federais e senadores. Deputado federal Rondônia tem oito. Esses contam na divisão do tempo que o partido tem no horário eleitoral gratuito. Já o Senado, uma merrequinha de um milhão de eleitores de Rondônia se iguala ao colégio eleitoral de São Paulo, pois os dois Estados têm a mesma quantidade de senadores: três. Isso, no entanto, é que dá o equilíbrio da unidade federativa.
Agora, voltando ao possível apoio do Sergio Cabral ao Aécio Neves, não seria de estranhar, mesmo porque Cabral sempre teve pinta de Tucano enrrustido.
O próprio Cabral declarou que permanece a aliança nacional com o PT, por causa da Dilma.