O deputado federal Padre Ton está fazendo a coisa certa ao dizer que abandonaria o PT se for pressionado a ser o vice de Confúcio Moura (PMDB). O problema é que não existe pressão para que ele seja o vice. A vaga seria do PT e não do Padre. Se dependesse de boa parte da turma que mandava no PT de Rondônia, Ton não sairia nem mesmo candidato à reeleição.
otimismo
Não tenho poderes para saber o que pensa um padre, ainda mais deputado, mas, no fundo no fundo, ele acredita que pode derrotar Confúcio no segundo Turno achando que, com a divisão de cinco ou seis candidatos, o PT teria chances de ir ao segundo turno porque o PT poderia ter 20% dos votos válidos (percentual estimado que se repete nas eleições). Essa corrente de pensamente, faz algum sentido, porque, no segundo turno, a rejeição de Confúcio poderia pesar na balança.
Rejeições
A rejeição ao Confúcio não é maior, por exemplo, que a situação do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB) es estaria também abaixo da rejeição a qual passa Dilma Rousseff. O que deve ser colocado na balança é se a Rejeição ao PT em Rondônia seja algo suficiente para derrubar uma candidatura.
Barganhas – Outro ponto que não pode ser esquecido é quanto à capacidade do PT e do PMDB de costurar alianças. Qual dois dois seria mais interessante e de palavra para bancar os atrativos denominados de espaço político.
Voltando à realidade, a possível aliança do PMDB com o PT em Rondônia não tem nada a ver com Padre Ton: tem mesmo a ver com a eleição para deputado federal – cargo que interessa a Dilma Rousseff. Se nós tivéssemos em Rondônia cinco milhões de eleitores, aí sim, interessaria a Dilma, ao PT nacional, ou a qualquer partido eleger o governador. Um milhão de eleitores não faz cosquinha numa eleição presidencial
Se o PMDB fizer mesmo coligação com o PT para deputado federal, aí sim, padre Ton seria beneficiado porque seria candidato à reeleição. PT sozinho tem dificuldades para eleger deputado federal. É questão de legenda. Mas, isso, só teremos uma resposta no próximo dia 30, quando se inspira o prazo para as convenções.
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