O IBOP diz que a diferença entre o primeiro colocado ao Senado do segundo colocado é de UM POR CENTO. Alguma coisa não está coerente, pois se a irmã caçula do senador Ivo Cassol que é candidata a governadora é a terceira colocada com praticamente a metade do percentual de votos do primeiro lugar, por que a mulher do senador Ivo está tecnicamente empatada com o primeiro colocado ao senado que é Acir Gurgacz (PDT)?
Ora bolas, se as duas, Ivone Cassol (ao senado) e Jaqueline Cassol (ao Governo) estão no mesmo cartaz – Ivo Cassol até pediu afastamento para acompanhar as duas na campanha, por que essa diferença toda?
Observe ainda que o segundo colocado ao governo de Rondônia está com UM POR CENTO a mesmo: Expedito e Confúcio.
Aí mais uma vez me questiono: se o senador Ivo Cassol consegue ficar abaixo da crítica pela péssima atuação no senador; se a grande experiência política da mulher dele, dona Ivone, é a de acompanhar o marido nas viagens, como se explica cientificamente que a diferença da dona Ivone seja de 1% do primeiro colocado, deixando, inclusive, o experiente deputado federal Moreira Mendes (PSD) em terceiro lugar para o mesmo cargo – Senado?
Pelo fato de estar no páreo, ou seja, na disputa, dona Ivone, pode crescer e ganhar ou não na campanha – isso faz parte do processo natural, mas não existe nada no momento que justifique esse ‘fenômeno’.
Um taxista me dizia ontem algo que me chamou a atenção: não morro de amores pelo Acir, mas tenho que reconhecer que ele superou todas as expectativas como Senador e sempre escuto passageiro falando bem do trabalho político dele.
Não é de hoje que o IBOP não é feliz em Rondônia, ou seja, dá bola fora, e essa discrepância é no mínimo curiosa. O eficiente Ministério Público Federal de Rondônia está atento. Tanto é que o MP já provocou, inclusive, a prisão de dono de instituto de pesquisa em outras oportunidades.
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