(Agência Senado) Em discurso nesta terça-feira (28), o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu uma candidatura própria de seu partido à Presidência da República nas próximas eleições, em 2018.
– Chegou a hora de o PMDB deixar de ser coadjuvante para disputar novamente a Presidência. Temos alta capilaridade e estrutura suficiente para isso em 2018 – afirmou o senador.
Raupp citou os resultados da legenda nas urnas para justificar a candidatura: o PMDB elegeu o maior número de governadores (sete), senadores (cinco) e deputados estaduais e distritais (mais de 140), além de conseguir a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados (66).
Nas últimas duas eleições o partido integrou a chapa vencedora com o vice-presidente Michel Temer. Também havia indicado a candidata a vice de José Serra em 2002, Rita Camata. O PMDB lançou candidato próprio em duas eleições diretas: Orestes Quércia em 1994 e Ulysses Guimarães em 1989.
Raupp parabenizou os eleitos de seu partido e fez menção especial a seu estado, onde o PMDB reelegeu o governador Confúcio Moura, fez três deputados federais (entre os quais sua esposa, Marinha Raupp, que foi a mais votada) e nove deputados estaduais.
O senador também defendeu as reformas política e tributária, que classificou como os “dois grandes embates” dos próximos anos.
– O Congresso deve à nação brasileira essas duas reformas, que não podem mais ser postergadas. Nesses temas colocarei minha atenção e meus melhores esforços. Acredito que, se forem bem elaboradas e executadas, podem servir de alavancas para o crescimento econômico do Brasil e fortalecer a luta contra a corrupção.
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