O Ministério Público do Estado de Rondônia e a Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste deflagraram na manhã desta quarta-feira, dia 12 de novembro, a “Operação Érebo” (criador das Trevas na Mitologia Grega), cujo objetivo é reprimir crimes de peculato (desvio de verbas públicas), fraudes à licitação e outros delitos contra a Administração Pública, supostamente praticados pelo Controlador Interno do município de Vale do Paraíso, Carlos Bezerra Júnior, popularmente conhecido pela alcunha de “Júnior”, o qual é suspeito de ter favorecido empresas em algumas licitações ocorridas no ano de 2014 naquele município.
Carlos Bezerra Júnior foi preso na manhã de hoje, em sua residência, onde foram apreendidos vários documentos e arquivos digitais que serão juntados à investigação criminal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal e na Controladoria interna do município do Vale do Paraíso, onde foram apreendidos cópias de processos licitatórios suspeitos, documentos diversos, computadores e mídias que subsidiarão as investigações.
As investigações apontam que Júnior estaria se utilizando do cargo para favorecer licitantes, direcionar licitações e falsificar documentos com o intuito de efetivar pagamentos indevidos em prejuízo do Erário, auferindo, em decorrência destes atos vantagens indevidas.
Foram ainda cumpridos mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal e na Controladoria interna do município do Vale do Paraíso, onde foram apreendidos cópias de processos licitatórios suspeitos, documentos diversos, computadores e mídias que subsidiarão as investigações.
Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de José Mario de Lima e no estabelecimento comercial da Sociedade Empresarial na qual este é sócio-gerente, a JM Lima e Construções Ltda, os quais são suspeitos de favorecimento em licitações objeto das investigações.
A operação foi coordenada pelos Promotores de Justiça da comarca de Ouro Preto do Oeste, Alba da Silva Lima e Evandro de Araújo Oliveira e pelos delegados de Polícia Civil, Ícaro Alex Soares Bezerra, Júlio César de Souza Ferreira, Silvio Hiroshi Yamaguchi e Roberto dos Santos e contou, no total com 23 servidores dos dois órgãos envolvidos nas apurações.
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