Marcos Rogério não será candidato a prefeito; nomes como Euclides Maciel, Edinho Fidelis, Joarez Jardim, Cacau e até José Bianco são cogitados para suceder Jesualdo Pires – este deixou dúvidas se realmente tentará a reeleição. Veja os detalhes na coluna do Roberto Gutierrez.
Prefeitura, nem pensar
Vai cair do cavalo quem apostar que o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) será candidato a prefeito de Ji-Paraná em 2016. O promotor de Justiça Ildemar Kusseler tentou ser prefeito de Ji-Paraná, ficou em segundo lugar, depois se elegeu deputado federal e, com tal, foi um brilhante parlamentar. Com menos de dois anos de deputado federal, foi candidato a prefeito de novo e, para asar dele, se elegeu. Governou rodeado por opositores que o trucidaram no ninho.
Escaldado
Marcos Rogério conhece esse exemplo e percebe que, mais do que nunca, ser prefeito é trocar o conforto de um parlamentar para ser donos dos buracos, dos atoleiros e problemas de uma cidade. Sem contar com a possibilidade de ter o Ministério Público fungando em seu cangote.
Caminhos
Marcos Rogério terá duas possibilidades: tentar a reeleição à Câmara Federal, ou uma das duas vagas de Senado. Para federal, não terá dificuldade dentro do PDT. Para o Senado dependerá de algumas circunstâncias: compromissos com o PMDB firmados na eleição e reeleição de Confúcio Moura (se é que isso realmente existe). Uma coisa é certa dentro do PDT: o senador Acir Gurgacz é o nome forte do partido para a sucessão de Confúcio e, certamente, uma oportunidade de Marcos Rogério para o senado dependerá de uma composição com o PMDB de Rondônia.
Reforma política
Em todos os 52 municípios de Rondônia, tanto à reeleição de prefeitos como o surgimento de novos candidatos, depende mesmo é da ‘reforma eleitoral’, principalmente no tocante ao financiamento de campanha (se será público ou doação da iniciativa privada) e se a candidatura dos vereadores valerá a proporcionalidade – como é hoje, ou a majoritariedade, ou seja, os mais votados se elegem. Só depois disso começará de verdade os acordos e composições.
Impossibilidade filosófica
Ontem tinha gente comentando na cidade que Euclides Maciel e José de Abreu Bianco poderiam compor uma dobradinha para uma candidatura de prefeito em Ji-Paraná. Sei não, mas, é mais fácil os dois irem para cozinha e fazer uma dobradinha cozida com batatas e cominho.
Fidelis avança
Quem acha que a mobilização em torno do médico Edinho Fidelis como provável nome para disputar a prefeitura de Ji-Paraná em 2016 é balão de ensaio, vai se surpreender. O sobrenome dele, que é tradicional na política, está despertando saudosismo em muita gente. Aliás, grande parte da classe médica, profissionais liberais e muitos empresários de peso estão animados com esta possibilidade. Filho do ex-deputado Edison Filedis e da ex-deputada Ini Fidelis (ambos ficha limpa), Edinho surge como o regresso da família ao cenário político.
Dúvida?
O prefeito de Ji-Paraná/RO, Jesualdo Pires (PSB), em conversa informal com amigos, não descarta a possibilidade de ficar de fora da disputa de um segundo mandato. Para ele, o ideal seria não existir reeleição e que o mandato fosse de cinco anos. Essa informação deve encorajar muita gente a entrar na disputa.
PMDB sem candidato
O PMDB de Ji-Paraná não terá candidato a prefeito e deverá compor para prefeito. Essa informação vazou nesta semana apos um encontro com um prefeitável. Como ficaria então a situação do empresário Joarez Jarim, que estaria de malas prontas para migrar para o PMDB com a garantia que seria prefeito? Se isso realmente for verdade, o PMDB terá dificuldade de atrair nomes até mesmo para uma nominata de vereador. Partido grande sem candidato a prefeito não dá boa legenda. Mesmo que não consiga lançar nomes, deve estimular pretensões de candidaturas para fortalecer uma boa opção de vice, pelo menos, e até mesmo os nomes para uma candidatura ao legislativo.
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