O título tem duplo sentido e não é à toa, deve ser a tônica dos debates entre os candidatos que se opõem à reeleição do presidente Andrey Cavalcante, principalmente, porque na última semana a imprensa revelou que a seccional da OAB em Rondônia foi protestada pelo Banco Bradesco que tenta receber R$ 6.247,46.
E não foi só o Bradesco. A CLARO também incluiu a Ordem como devedora nos órgãos de proteção ao crédito, pelo que foi pedida a exclusão como antecipação da tutela.
O mais grave, no entanto, foi a expedição do Mandado de Penhora do Clube dos Advogados, bem indisponível para ser indicado como garantia pelo presidente sem autorização do Conselho Seccional. Na verdade, o fato só veio à tona por denúncia na imprensa no dia do advogado.
Embora a atual gestão não tenha motivado a ação de cobrança que culminou com a penhora do clube, até agora não explicou por que uma reforma considerável foi iniciada dez dias após o bem ter sido indicado para suportar a dívida de cerca de dois milhões de reais. O Clube foi avaliado em R$ 3.730.153,00, conforme o mandado.
A notícia caiu como uma bomba nas subseções, uma vez que nem os advogados inscritos da Capital tinham noção do descontrole dos gastos e da oferta do clube à penhora. Fica difícil se falar em gestão eficiente, se o presidente não consegue equalizar o básico das entradas e saídas de receitas e despesas do caixa da entidade.
O grupo que apoia a reeleição censura à visibilidade dada aos fatos, mas os grupos de oposição garantem que enfim, irão imprimir a transparência que a atual gestão prometeu em campanha.
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