O Globo
Manchete : Petrobras quer ser financiada por sócios
Novos parceiros devem bancar investimentos da empresa
Proposta é alternativa da estatal para driblar a falta de caixa sem cortar ainda mais os gastos previstos para este ano
Diante da crise gerada a partir da Operação Lava-Jato e pela queda nos preços internacionais do petróleo, a Petrobras pretende vender cerca de US$ 15 bilhões em ativos, como fatias de campos de petróleo, inclusive do pré-sal, e participações em empresas. Mas quer compradores que, além de pagar sua parte nos investimentos necessários aos negócios, banquem também o montante que caberia à estatal. O objetivo é evitar mais cortes nos investimentos de 2016, que já foram reduzidos de US$ 27 bi para US$ 19 bi. (Pág. 15)
Pezão planeja alugar prédio no Sambódromo
O governador Luiz Fernando Pezão estuda alugar um prédio de 19 andares projetado por Oscar Niemeyer, ao lado do Sambódromo, na Cidade Nova, para abrigar secretarias e empresas do estado, que hoje funcionam em imóveis espalhados pelo Rio. Segundo Pezão, que já anunciou cortes de R$ 1,5 bilhão, o novo centro administrativo geraria economia de até R$ 30 milhões por ano. (Pág. 8)
Janot reforça Lava-Jato, cuja fase inicial deve acabar em julho (Pág. 3)
Venezuela escolhe líder
Os deputados eleitos pela oposição escolheram o veterano Henry Ramos Allup para presidir a Assembleia Nacional, que tomará posse amanhã na Venezuela. (Pág. 20)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Governo quer blindar Barbosa de pedaladas
Para Planalto, condenação de ministro no TCU prejudicaria credibilidade da política econômica
O novo foco de preocupação do Palácio do Planalto junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) é o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, considerado fundamental para o plano do governo de recuperar credibilidade na área econômica neste início de ano. Até março, o TCU vai realizar a última parte do julgamento das pedaladas fiscais e definir a responsabilidade de cada uma das 17 autoridades arroladas no processo. Entre as penas estão desde multas até a inabilitação para o serviço público, o que exigiria a demissão dos condenados. Uma eventual condenação do novo titular da Fazenda jogaria, na avaliação do governo,mais insegurança no mercado. Segundo apurou o Estado, Barbosa deve usar a seu favor o ofício assinado pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas, que isentou o vice-presidente Michel Temer de responsabilidade na edição de decretos com liberação de gastos. (Política / Pág. A4)
Acordos de leniência
TCU pede explicações ao governo sobre medida provisória que altera regras de pactos firmados por empreiteiras investigadas na Lava Jato. (Pág. A5)
Novos e-mails reforçam elo entre Lula e Odebrecht
Anexados aos autos da Operação Lava Jato, e-mails trocados entre Marcelo Odebrecht e executivos do grupo mostram que empreiteiro usava de sua proximidade com o ex-presidente Lula e ex-diretores da Petrobrás para tentar obter contratos em países como Argentina, Bolívia e Peru. A Odebrecht diz que mantém relações institucionais transparentes com presidentes e o teor das mensagens está fora de contexto. (Política/Pág. A5)
José Roberto de Toledo
As chances dos prefeitos – Pesquisa exclusiva do Ibope mostra que menos de um terço dos brasileiros pretende votar nos atuais prefeitos ou nos indicados por eles. (Política / Pág. A5)
Luís Eduardo Assis
O Banco Central vai errar – O BC deve elevar mais uma vez a Selic. Mais juros agora significam mais recessão, queda da arrecadação, aumento do déficit e da dívida. (Economia / Pág. B2)
Notas&Informações
Sujeito oculto – A voz passiva serve para esconder o sujeito que senta na cadeira presidencial (A3)
Os políticos que temos – Dos dois presidentes em que a polícia está de olho o mais aflito é, disparado, Eduardo Cunha (A3)
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Zero Hora
Manchete : Projetos de R$ 3,5 bi no Estado podem gerar 7,7 mil empregos
SOMA DOS 30 MAIORES projetos privados previstos para o Estado neste ano ultrapassa o total que estava planejado para 2015. Governo calcula que esses empreendimentos vão gerar 7,7 mil empregos diretos
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Folha de S. Paulo
Manchete : 3 em cada 4 metrópoles têm queda de receitas
Crise derruba investimento de 38 das 50 cidades mais populosas do país
Assim como ocorre no governo federal e na maioria dos Estados, as maiores cidades brasileiras amargam uma queda expressiva na arrecadação de impostos e passaram a cortar investimentos e a enxugar gastos. Levantamento da Folha aponta que, em 38 dos 50 municípios mais populosos do país que disponibilizaram dados completos de finanças, onde vivem mais de 60 milhões de pessoas, houve queda de receitas com impostos e taxas. Os dados são de janeiro a outubro de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado, com valores atualizados pela inflação. Com a diminuição da atividade econômica e a redução de verbas do ISS , grande fonte de receitas municipais, essas metrópoles arrecadaram, juntas, 4% (R$ 2,7 bilhões) a menos que em 2014. Um dos principais alvos dos cortes são os investimentos, que caíram 16%. (Poder A4)
Haddad concluirá mandato com promessas inconclusas
Após três anos de gestão, várias promessas do prefeito Fernando Haddad (PT) não devem ser cumpridas até o fim do mandato, neste ano. É o que mostra levantamento realizado pela Folha com base no estágio atual de execução dos projetos. Entre elas estão 150 creches, dois hospitais, 115 km de corredores de ônibus e 25 mil unidades habitacionais. A gestão Haddad alega falta de transferências de verba federal, congelamento das tarifas de ônibus e suspensão do reajuste do IPTU. (Cotidiano/B3)
Analistas fazem projeções para o mercado com e sem Dilma
Com a persistência da crise política, 2016 promete ser para investidores um ano mais desafiador que2015. A Folha ouviu analistas sobre o que pode acontecer com Bolsa, dólar e juros em quatro situações: se a presidente Dilma Rousseff ficar ou sair do cargo e se o ajuste fiscal for feito ou não. O cenário que mais anima os entrevistados é com Michel Temer na Presidência e o ajuste realizado. (Folhainvest a8)
Medo de errar faz Brasil inovar menos, afirma criador do Waze
A combinação entre o medo do fracasso e a falta de apoio do governo são “fatores decisivos” que prejudicam a inovação no Brasil. A opinião é do israelense Uri Levine, um dos fundadores do Waze, aplicativo usado para driblar o trânsito. “Se você abrir uma empresa no Brasil e ela quebrar, você fracassou, certo? Em Israel há muito mais reconhecimento por tentar do que pelo fato de falhar. (A12)
Leão Serva
Aumentar as passagens de ônibus, metrô e trens é erro dos governos (Cotidiano B4)
Celso Rocha de Barros
Críticas ao ajuste são mau sinal para futuro da esquerda
Dirigentes do PT e da CUT têm feito declarações contrárias ao ajuste econômico. Não acho que isso vá afetar as atitudes do governo, que não tem alternativa a não ser fazer o ajuste. Mas não é um bom sinal para o futuro da esquerda brasileira. A dificuldade de trazer o PT e a CUT para o ajuste é uma demonstração de fraqueza desse espectro político (Poder A5)
Editoriais
Leia “A conta não fecha”, sobre pesquisa a respeito de ajustes na economia, e “Pacto esquecido”, acerca da necessidade de reduzir a violência no país. (Opinião A2)
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