O que fazer diante do pesadelo de ter um celular roubado? trata-se de prática que está acontecendo em qualquer cidade brasileira e aumentando a cada dia. A medida efetiva adotada hoje pelo setor contra o roubo de celulares chama-se IMEI, ou seja, cadastro de Unidades Móveis Impedidas. Trata-se de um sistema em que as operadoras mantêm o registro de todos os celulares roubados ou perdidos, segundo a informação prestada pelo próprio assinante.
Os aparelhos cadastrados nesse registro estariam impedidos de serem reutilizados, ou seja, cabe à operadora negar o acesso as redes de telecomunicações de qualquer aparelho cadastrado junto ao IMEI. Sem acesso a uma rede de dados, um aparelho roubado não serve para nada e, assim, acredita-se que está se desestimulando o crime. O problema é que nem sempre esse cadastro funciona e, como tudo é possível no mundo do crime, há aplicativos que alteram o número IMEI do aparelho roubado, clonando um número válido, e liberando assim o dispositivo para reuso. Nada mais parecido com a troca de chassi de um carro.
Recentemente, a Comissão de Defesa do Consumidor discutiu medidas para evitar a clonagem dos números de identificação dos aparelhos, mas muitas vezes o roubo acontece na própria loja, onde os aparelhos sequer estão bloqueados. Os franqueados do setor de telecomunicações reclamam da insegurança em que os funcionários vivem e pedem que todos os aparelhos, sem exceção, sejam bloqueados. É a violência nas cidades brasileiras tentando moldar a tecnologia e a liberdade de mudar de operadora, o que naturalmente, limita também a competição. Para o consumidor, fica a escolha de buscar um serviço melhor ou lutar por uma política que proteja de maneira mais efetiva os clientes dos serviços de telecomunicações, especialmente, com a presença no mercado dos aparelhos de última geração, que podem custar até R$ 5 mil.
Da redação Folha de Rondônia News
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