Pistolagem – Fazendeiro de Ji-Paraná executado a tiros em Campo Novo

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Hiran Alves ainda tentou despistar ao negar o próprio o nome para não ser assasinado

Hiran-alves-de-cristoTrês pistoleiros armados e camuflados surpreenderam e mataram o fazendeiro ji-paranaense Hiran Alves de Cristo quando chegava de caminhonete na porteira da propriedade na zona rural de Campo Novo de Rondônia. O crime aconteceu perto do meio-dia na entrada da fazenda Esperança, Distrito de Três Coqueiros nesta segunda-feira. Hiran estava acompanhado de um funcionário que ficou vivo para contar a história.

Tocaia

Os pistoleiros passaram boa parte da manhã escondidos no mato aguardando a chegada do fazendeiro de 42 anos de idade que voltaria para o almoço. Hiran estava acompanhado de um funcionário da fazenda. Assim que pararam na porteira para abri-la, os pistoleiros renderam as vítimas. Um deles, o mais exaltado, perguntou quem dos dois é Hiran. O instinto de defesa foi rápido: ambos negaram. Mas o matador não desistiu da empreitada. Vasculhou os documentos e, com a carteira de identidade, percebeu que o motorista era Hiran Alves de Cristo, a ‘missão’ a ser executada.

Desespero

O funcionário da fazenda contou à polícia que levou uma coronhada na cabeça, caiu no chão, e escutou os dois disparos. Os matadores o mandaram correr em direção à sede e que não olhasse para trás, caso contrário, seria picado na bala. Morrendo de medo, o funcionário nunca correu tão rápido na vida e se escondeu por lá. Mais tarde, ao perceber que os matadores tinham ido embora, ele foi ao socorro do patrão que já estava morto.

“Não deu para saber quem era: os três estavam com roupas camufladas e usavam capuz”, contou o funcionário à polícia.

Investigação

No cenário do crime a polícia encontrou três cápsulas deflagradas, sendo duas de calibre 38 e a outra de 9mm. A polícia informou que o clima na região é tenso porque existem terras em conflito agrário. As investigações vão seguir todas as possibilidades, inclusive, quanto à disputa de terá. Informação extraoficial atesta que Hiran tinha terras em área de interesse de invasores. Na região existe há muito tempo acamamento do movimento Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Da redação – Roberto Gutierrez -folha de Rondônia News

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