Vice-presidente do PPS faz críticas ao transporte coletivo urbano de Ji-Paraná

Segundo Dr. Syrne Lima, não entende o porquê de uma cidade com JI-Paraná não tem ônibus confortáveis como esse da foto?
Segundo Dr. Syrne Lima, não entende o porquê de uma cidade com JI-Paraná não tem ônibus confortáveis como esse da foto?
Roberto Freire Presidente Nacional do PPS, com o advogado Syrne Lima.
Roberto Freire Presidente Nacional do PPS, com o advogado Syrne Lima.

Da assessoria – Segundo o vice-presidente Regional do Partido Popular Socialista (PPS) e  pré-candidato a  prefeito Dr. Syrne Lima,  o  transporte público municipal é um caos e de péssima qualidade.

O setor de transporte urbano de Ji-Paraná não oferece um serviço mínimo, digno e de qualidade para o cidadão ji-paranaense. ‘É um absurdo o descaso promovido pelos gestores da administração municipal, esse tipo de política tem que acabar”, disse Dr. Syrne, ao afirmar que é inadmissível que o administrador público feche os olhos para o caos que é o serviço de  transporte público Municipal de Ji-Paraná, pois, segundo ele,  é lamentável o tratamento dado aos cidadãos Ji-Paranaenses nos últimos anos.

Em forma de desabafo o vice-presidente do PPS questiona: não podemos manter um contrato com determinada empresa ou pessoa em detrimento de toda população de Ji-Paraná, onde está o senso de humanidade dos nossos gestores? Milhares de cidadãos ji-paranaenses estão vivendo em pleno abandono nos lugares mais longínquos da cidade. Como fica no caso de alguém tiver um parente passando mal na madrugada? A quem eles podem se socorrerem? Isso é o absurdo do absurdo. Não podemos deixar as pessoas mais carentes reféns do uso de táxi, pois seus rendimentos não suportam os valores cobrados.

Para Syrne Lima, a prefeitura municipal deve fiscalizar a qualidade do serviço que está sendo prestado por essa empresa de ônibus, pois ela não possui infraestrutura funcional de qualidade nem tampouco uma frota de ônibus moderna, não fornecendo um transporte confortável e seguro para a nossa população, pois estão quase sempre insalubres. É necessário uma frota de ônibus nova que forneça conforto e comodidade aos nossos cidadãos.

Conforme o vice-presidente do PPS, Ji-Paraná é a segunda maior cidade do Estado de Rondônia e seu setor de transporte público é caótico e ultrapassado com uma frota de ônibus totalmente inadequada para os fins a que se almeja a nossa população e a segunda cidade do Estado de Rondônia.

De acordo ele, a empresa–concessionária do transporte coletivo de Ji-Paraná deve modernizar sua  frota e se adequar aos  interesses sociais com intervalo  mínimo  para que a sociedade  não passe horas e horas  à espera de um ônibus.

Segundo Ele, a Prefeitura Municipal deve fiscalizar o Estado funcional desses ônibus bem como  se eles estão fazendo todos os trajetos dos bairros de Ji-Paraná ou deixando o povo que vive em lugares longínquos em  pleno  abandono.

O que podemos observar a olho nu são as condições de higiene e a falta de comodidade prestada por essa concessionária de transporte público aos cidadãos ji-paranaenses.

Há claramente a necessidade do melhoramento da frota, com ônibus que atenda todas as necessidades da população, observando as cláusulas e os direitos de operar o serviço de transporte coletivo na cidade.

Grande parte da nossa população depende dos serviços do transporte coletivo a maioria da população reclama da qualidade do serviço, a falta de uma frota nova de ônibus que possa atender especialmente os cidadãos que vivem nos lugares mais longínquos, porém, é certo que a infraestrutura da cidade não contribui para que isso ocorra.

Segundo o pré-candidato, “A infraestrutura das ruas não contribui para que uma grande empresa possa vir a fazer o transporte publico na cidade. As ruas estão um caos, cheias de buracos, o que acaba por prejudicar todo o sistema do transporte coletivo, em relação aos horários e até provocando quebra de peças nos ônibus”.

Todavia, é preciso elaborar um estudo sobre a demanda dos ônibus na cidade, apontando em quais locais estão os cidadãos sem acessibilidade do serviço de transporte público, bem como os atrasos ocorridos para aqueles que necessitam de ir para o trabalho, para assim, não ficar prejudicado o usuário.

Com o estado em que se encontram as ruas cheio de buracos que prejudica os ônibus e indiretamente os usuários nos bairros mais carentes não tem como melhorar o sistema de transporte de Ji-Paraná, é quase que impossível um  empresa  alocar  ônibus novos para fazerem  as vias nos bairros mais longínquos e de difícil acesso.

Observamos vereadores pleitearem junto ao Prefeito melhoramento em algumas ruas secundárias para atenderem seus currais eleitorais, enquanto isso a maior parte da população sofre com a falta de um serviço de transporte publico de qualidade em virtude das péssimas condições das vias principais que deveriam receberem  ônibus confortáveis e de melhor padrão a  nossa população.

Hoje, as condições de mobilidade urbana na nossa cidade não são boas. Não há oferta suficiente de ônibus nos horários de grande pique saída e chegada de trabalho, gente esperando a condução que não chega. Há um grande número estradas, esburacadas, barulhentas, sem sombra, sem verde. Isso sem falar na falta de parada de ônibus, carros estacionados em lugares inadequados, degraus. Isso tem acontecido porque, há muito tempo, nossa cidade cresce sem que exista uma política de mobilidade urbana que pense no interesse dos cidadãos e não privilegie apenas o grupo econômico e o transporte individual, o carro. Ao pensarmos uma política de mobilidade urbana, devemos pensar nos diferentes meios de transporte. Isto é, pensar no carro, na moto, no ônibus,  na bicicleta, no andar a pé, entre outros. Os diferentes meios de transporte disputam espaço nas nossas cidades.

A política estabelece os direitos dos usuários e orienta a construção das regras que dirão como será o transporte público. Ou seja, facilita o planejamento dos itinerários, define de quanto em quanto tempo passa o transporte, quanto vai custar o serviço do transporte para o usuário e para o poder público. As regras também determinam como serão feitas as contratações das empresas de transporte público para assegurar o melhor atendimento às necessidades da população.

O descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência. “A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a extinção da concessão ou a aplicação das sanções contratuais.

 

O que se observa, é que essa concessionária de transporte público não vem  atendendo  a demanda de usuários de transporte que  ficam por mais de hora a espera de  ônibus descumprindo  assim os interesses sociais e provavelmente as cláusulas compactuadas, devendo assim, a Prefeitura Municipal procurar rever o contrato com a empresa de transporte público municipal e se necessário  abrir uma nova licitação para contratar uma empresa que ofereça a população um serviço digno e de qualidade, o qual tanto a sociedade clama”, declarou o Pré-candidato a prefeito de Ji-Paraná.

Dr. Syrne Lima é advogado e vice-presidente do PPS e pré-candidato a prefeito de Ji-Paraná.

 

1 Comentário

  1. Parabéns senhor,não sou advogado de nenhuma empresa de ônibus,porém desafio o Sr. a efetuar o arrendamento da empresa e veja quanto tempo dura no mercado.Transportando idosos,militares,carteiros,alunos etc…Quem tem aquilo roxo para enfrentar taxi lotação e mototaxis,faça-me o favor.

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