Polícia procura vaqueiro que abusou de criança de 10 anos

Vaqueiro Jonis Rivel de Oliveira, 39 anos,
Vaqueiro Jonis Rivel de Oliveira, 39 anos, mais conhecido como “Gazão”, trabalha em uma fazenda na Linha 211, em Ouro Preto/Rondônia.

Edmilson Rodrigues – A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste procura o vaqueiro Jonis Rivel de Oliveira, 39 anos, mais conhecido como “Gazão”, que trabalha em uma fazenda na Linha 211, teve a prisão decretada por estupro de vulnerável, sob a acusação de ter abusado sexualmente de uma enteada de 10 anos, mas começou a ser submetida aos atos criminosos quando tinha apenas 8 anos. O caso aconteceu no Bairro Jardim Aeroporto.

Em depoimento às autoridades policiais, a menina deu detalhes dos abusos que sofria, como a prática de sexo oral. Assim que a mãe, uma comerciária de 32 anos, tomou conhecimento dos fatos e levou a menina na Delegacia para prestar depoimento, Jonis Rivel evadiu-se de Ouro Preto.

A vítima revelou em depoimento como o “tio” Gazão, que conviveu por 6 anos com mãe dela a seduziu, e passou a frequentar seu quarto, a partir do dia que a mãe mudou o horário de trabalho e tinha que sair de casa às 6 horas da manhã deixando-a filha então e outra menina de 6, aos cuidados do padrasto. Jonis entrava no quarto da menina, iniciava seus atos libidinosos, e a julgar pelo depoimento da vítima era questão de tempo para o pedófilo iniciar abuso sexual com penetração. Ele só não o fez porque a menina é muito pequena, e tem o corpo franzino.

Segundo revelações da mãe, no dia 29 de abril a filha a chamou e disse que sempre estava com vontade de vomitar, e diante do prolongado sofrimento pelos abusos sofridos, ela falou na frente do padrasto que precisava contar algo. “Mãe, eu preciso contar uma coisa para a senhora porque eu não aguento mais: eu e meu tio Gazão estamos tendo um lance”, revelou a criança. A mulher ficou atônita com a declaração da filha e se dirigiu ao seu companheiro para perguntar se era verdade o que a menina havia dito, e ele respondeu que o máximo que tinha feito foi dar um beijo na boca da criança.

As declarações da menina deixam claro que ela sofreu muito nas mãos do padrasto pedófilo, que a intimidava exigindo sigilo sobre tudo o que praticava sob ameaça de agressões contra ela e que mataria a sua mãe. A menina está recebendo o acompanhamento de uma psicóloga.

O delegado Roberto dos Santos da Silva, que pediu a prisão do pedófilo, disse que Jonis repassou para a mãe alguns detalhes dos abusos, admitiu inicialmente pra ela que teria dado apenas um beijo na boca criança, mas a investigação confirmou que ele praticou atos libidinosos diversos e gravíssimos, por isso a sua prisão foi decretada pelo juiz Haruo Mizusaki.

O delegado responsável pelo Inquérito disse que quando a menina foi levada à Delegacia pela primeira vez para contar detalhes dos abusos sofridos percebeu sentimento de aflição, angustia medo e insegurança demonstrados pela criança que era abusada pelo padrasto. “Ela aparentava estar com muito medo, queria sair de Ouro Preto e pediu inclusive para ficar na casa do pai biológico, que mora em outra cidade. Ela já tinha passado por tudo aquilo, e não merecia passar por aquele terror também”, lamenta o delegado.

Roberto dos Santos solicitou que quem souber do paradeiro de Jonis Rivel Oliveira, ou “Gazão”, comunique na Delegacia de Ouro Preto pelo telefone 3461-2355 ou na Delegacia ou quartel da PM mais próximo. “Tem um mandato de prisão contra ele, encontra-se foragido e o que nós temos aqui é mais um estupro de vulnerável”.   Rondônia Agora.

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