Vilhena – vereador revelará novos esquemas para deixar a prisão

O FOLHA DO SUL ON LINE apurou que, embora não tenha sido (ainda) homologada, a delação premiada do vereador Carmozino Taxista (PSDC), está praticamente fechada. O parlamentar é um dos cinco vereadores presos pela PF por envolvimento num esquema de extorsão contra empresários do setor imobiliário.
O interesse nas revelações de Carmozino, a ponto de permitir que ele seja o único a se beneficiar da redução de pena em troca de informações, seria decorrente de sua atuação no esquema. Ex-presidente do Legislativo e reeleito para seu quarto mandato consecutivo, o edil pode revelar ilegalidades não só na Câmara, mas também na prefeitura.
Caso seja efetivada a colaboração do vereador, ele deverá ser o primeiro a deixar a Casa de Detenção de Vilhena, onde divide a cela com outros colegas e o vice-prefeito, Jacier Dias (PSC). Com isso, pode acabar também reassumindo o cargo e garantindo sua posse em 2017.
Carmozinho
Caso seja efetivada a colaboração do vereador, ele deverá ser o primeiro a deixar a Casa de Detenção de Vilhena

Mas, ao mesmo tempo em que se beneficia, Carmozinho também entra na mira de antigos aliados. Na prisão, segundo relatos de conhecidos, ele teria sofrido “uma pressão violenta” para não firmar a delação e só falar em juízo, como os demais vereadores investigados.

SABE TUDO
O fato de a delação de Carmozino despertar mais interesse das autoridades do que a do prefeito Zé Rover (PP), que ainda não conseguiu fechar seu acordo, mostra a importância do que pode ser descoberto a partir do que ele tem a dizer. Entre as ilegalidades que podem vir à tona está a divisão dos “lucros” obtidos pela firma J. C. Santi. A empresa, que vendia “de agulha a avião”, inclusive serviços de locação de veículos para a prefeitura, tinha o faturamento rateado entre vários vereadores. E Carmozino sabem quem são eles.

 

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