Há alguns anos, a família Cassol, que completou em 2017, 40 anos de pioneirismo em Rondônia, vinha tentando amigavelmente impedir que a ex-vereadora do município de Pimenta Bueno/RO, Scheilla de Freitas, utilizasse o sobrenome “Cassol” em eventos públicos, particulares e principalmente no meio político. Quando fora eleita edil, em 2012, ela já tinha sido avisada verbalmente sobre essa proibição, porém, ignorou o manifesto.
Quando das eleições de 2014, Scheilla de Freitas registrou novamente sua candidatura ao cargo de deputada federal como “Scheilla Cassol”. Naquela ocasião, também foi alertada de forma verbal pelos membros da família Cassol quanto ao uso indevido do sobrenome, ficando, inclusive, avisada que caso não parasse, acabaria sendo processada.
Em 2017, cansados de manter o diálogo fora do âmbito judicial, o ex-companheiro, Reditário Cassol e seus seis filhos decidiram ingressar com uma ação de obrigação de não fazer, cumulada com danos morais, no Poder Judiciário de Rondônia, para impedir a utilização indevida do sobrenome “Cassol”. O feito tramita na 1ª Vara Cível da comarca de Pimenta Bueno (RO), sem segredo de Justiça.
Entenda o caso
Reditário Cassol, hoje com 81 anos de vida, é um dos pioneiros de Rondônia, contando com mais de 40 anos de trabalho nesse Estado, em especial na região da Zona da Mata, juntamente com sua ex-mulher, Elga Bergamin Cassol, com quem foi casado por 38 anos, e seus seis filhos, Ivo, Cesar, Darcila, Dalva, Danise e Jaqueline, todos de sobrenome Cassol.
Entre os anos de 1995 a 2009, manteve união estável com Scheilla de Freitas, com quem teve dois filhos. Ainda em 2009, a ex-vereadora ingressou com uma ação de reconhecimento de dissolução de sociedade conjugal cumulada com partilha de bens, guarda de filhos e alimentos em desfavor de Reditário Cassol.
Em setembro do mesmo ano, houve acordo entre as partes, sendo homologado no Poder Judiciário Catarinense. Porém, em nenhum momento fora solicitado ou ficou estabelecido o uso do sobrenome “Cassol” por parte da senhora Scheilla de Freitas.
Ocorre que, a ex-vereadora vem, sem nenhuma autorização por parte do seu ex-companheiro e tampouco da família, utilizando de forma indevida o sobrenome “Cassol” em várias ocasiões (sites, revistas, patrocínios políticos em festas e eventos, e-mail, mídias sociais, rádios e TVs), com objetivo de obter adeptos e simpatizantes, vez que a família Cassol é um nome politicamente forte no estado.
Fonte: Jornal Correio de Rondônia
Fotografias: Perfil pessoal / Facebook
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