Iniciada força-tarefa para combater a Dengue em Ji-Paraná

Uma força-tarefa está montada para eliminar os criadouros do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue que se prolifera neste período chuvoso. O Comitê multidisciplinar de combate ao mosquito da dengue da Prefeitura de Ji-Paraná, formado por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) e Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), está fortalecendo as ações no município.

Durante uma reunião realizada hoje (21), no auditório da Semusa, foi divulgado pelo Departamento de Vigilância em Saúde, que o índice de Infestação Predial (Lira) aponta alguns bairros de Ji-Paraná em estado de alerta, alcançando 1,3 de infestação do mosquito. Seis bairros da cidade foram considerados como de alto risco: Jardim dos Migrantes, Riachuelo, Jardim das Seringueiras, Vila Capelasso, Residencial Bosque dos Ipês e Distrito Industrial. Outros dois bairros estão em alerta:  Nova Brasília e  Cafezinho.

Para impedir que o índice aumente, é preciso fazer um trabalho em conjunto para que o mosquito não se prolifere no início do deste período chuvoso. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Emanoela Rodrigues de Sousa, a maioria desses criadouros do mosquito, apontado pelo levantamento do Lira, está no lixo doméstico.

“Não é uma situação nova, mas continua nos deixando inconformados com a possibilidade desse lixo acumulados nos quintais, encubar um futuro surto de dengue em Ji-Paraná. Por isso a gente pede muito à população que colabore para manter Ji-Paraná longe do Aedes Aegypti. Aproveite o sábado, tradicional dia de faxina, e faça uma limpeza no quintal também”, ressaltou Emanoela.

O secretário municipal de saúde, Renato Fuverki, explicou que para fortalecer as ações, equipes de profissionais da Atenção Básica da Semusa, estão realizando visitas e orientando os moradores a colaborar com a campanha contra o mosquito.  “É importante que as pessoas recebam os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, devidamente uniformizados, para que possam ajudar a identificar e eliminar os possíveis criadouros”, explicou o secretário.

De acordo com Samuel Antonio, diretor da Divisão de Endemias, os bairros com registro de dengue, estão recebendo o bloqueio com a aplicação do UBV. “O trabalho colabora na eliminação do mosquito adulto, mas não impede a proliferação dele. Às vezes as pessoas pensam que a obrigação de eliminar os criadouros é só do município, na verdade todos precisam colaborar. Não se preocupe só com a piscina do vizinho que está abandonada, faça a sua parte na identificação de vasilhames, calhas entupidas, tampas de garrafas jogadas no quintal. Isso é suficiente para que o mosquito se prolifere”, finalizou Samuel.

 

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