Uma das características mais destacadas pelos diversos interlocutores com quem o candidato ao governo, Expedito Junior tem se reunido ao longo desta campanha eleitoral é sua disposição para o diálogo, exatamente a principal virtude que ele pretende que seja a grande marca de um eventual governo sob seu comando.
Nesta semana ele se reuniu com agentes penitenciários, com professores, com a diretoria da Associação dos Praças da Polícia Militar, com pequenos produtores expulsos da reserva Rio Madeira – criada depois que já estavam na área plantando e produzindo – se reuniu com funcionários da Eletrobras Rondônia (Ceron), participou da reunião extraordinária do Conselho Estadual de Saúde, se reuniu com servidores do Ministério Público e em todas essas oportunidades, o ponto destacado foi uma disposição obstinada em busca do diálogo para atender todas as expectativas.
Expedito disse que ele vai conduzir pessoalmente todas as conversas na luta pela construção de soluções. “O povo vota é em mim e não em secretários e assessores. Então, a responsabilidade é minha”, assume. Com os agentes penitenciários e pessoal da educação, por exemplo, além de pautas específicas, se comprometeu em indicar como titulares das respectivas pastas, servidores do próprio quadro.
Com os praças da Polícia Militar, Expedito disse ao presidente da associação, cabo Ramalho, que vai ampliar as conquistas obtidas até aqui. Aos produtores da reserva Rio Madeira, onde 163 famílias foram expulsas e 78 casas derrubadas e incendiadas pelo governo, ele sugeriu buscar um entendimento com intermediação do Ministério Público para que possam ocupar a área sob alguns critérios como a produção sustentável e desmatamento zero. Se não vingar, buscar outra área para compensação.
Já com os funcionários da Ceron ele se viu diante de um quadro inusitado. Com a recente privatização, os funcionários ficaram numa situação na qual não são servidores estaduais, nem federais e tampouco da empresa privada que comprou a empresa. Expedito sinalizou que os considera servidores estaduais, vez que concursados e contratados à época, pelo estado.
Na reunião com o Conselho Estadual de Saúde, Expedito sepultou de vez um temor alimentado por boatos e fake News: o de que planejaria privatizar os serviços de saúde pública. “Está riscada dos meus planos essa palavra privatização”, sentenciou. E, para não restar dúvidas quanto à preocupação e responsabilidade para com a saúde, reiterou sua disposição em ‘entregar’ para o Conselho Regional de Medicina, juntamente com o Conselho Regional de Enfermagem e o Sindsaúde, a gestão da pasta da Secretaria da Saúde.
Por fim, na reunião com a diretoria do Sindicato dos Servidores do Ministério Público, Expedito assumiu o compromisso de alterar a lei 68, que rege os servidores civis, na questão que trata da igualdade da jornada de trabalho. Com o compromisso firmado, o presidente do Sindicato, Almir dos Santos Santana, disse que o sindicato fechou apoio à candidatura de Expedito Junior.
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