A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde e Divisão de Controle das Endemias, divulgou o resultado do 3ª Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira) em Ji-Paraná.
Os dados foram coletados entre os dias 22 a 30 de outubro e constataram que a infestação predial relativo ao mosquito está em 2,70%. De acordo com o Ministério da Saúde, esse número faz com que o município entre em estado de alerta para surto de dengue.
Para a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Emanoela Sousa, o resultado é preocupante, e requer que a população participe com maior efetividade na prevenção e no combate a eliminação dos criadouros do mosquito, visando manter o controle dos casos de dengue em Ji-Paraná.
“O relatório apontou que 80% dos criadouros estão dentro dos quintais. Para combater o mosquito é preciso que a população colabore e elimine os locais que acumulem água. A recomendação é não deixar água parada e organizar uma rotina de limpeza semanal das residências e locais de trabalho”, convocou Emanoela.
Os moradores dos bairros que tiveram índice alto de infestação devem colaborar nesse combate a dengue com maior afinco. Os bairros são: Nova Brasília, Jardim dos Migrantes, Casa Preta, São Cristovão, Urupá, Primavera, Aurélio Bernardes, São Pedro, Vila Capelasso, Novo Horizonte, Jardim Flórida, Dom Bosco e o Distrito Industrial com o índice altíssimo.
Apesar do estado de alerta, o número de casos confirmados das doenças transmitidas pelo Aedes está controlado em Ji-Paraná. Entre os meses de janeiro a outubro de 2018, a Semusa registrou 150 notificações de casos suspeitos de dengue, 69 casos notificados para zika vírus e 83 casos notificados de chikungunya.
Quem tiver sintomas das doenças deve procurar uma unidade de saúde. Se for necessário, o médico encaminhará o paciente para fazer teste rápido para dengue, zika e chikungunya no Laboratório de Epidemiologia da Semusa. O resultado fica pronto em 20 minutos.
Se o exame for positivo, o paciente inicia o tratamento e a equipe do laboratório colhe a sorologia e encaminha ao Lacen, Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia, em Porto Velho, onde será feita a confirmação.
O próximo passo será a aplicação de inseticidas na região onde mora o paciente para o bloqueio dos vírus das doenças.
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