Semusa reforça ações de combate às hepatites virais

A prevenção sempre foi o melhor remédio, principalmente em casos de doenças silenciosas como as hepatites virais que podem causar sérios problemas de saúde sem a pessoa perceber. Para chamar a atenção da população para esta doença, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realizou atividades de conscientização da população nesta sexta-feira (26).

Foram intensificados os testes rápidos no Serviço de Assistência Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis (SAE/IST) e realizado um pit stop com distribuição de panfletos e preservativos, na Avenida Marechal Rondon, no bairro Dois de Abril.

A ação faz parte das atividades do Julho Amarelo. O dia 28 deste mês é lembrado como o dia mundial de luta contra as Hepatites Virais. A cor amarela é destacada, pois é a mesma que a pessoa fica quando a doença se manifesta (Icterícia/amarelão).

“Nós convidamos a população para ter o hábito de fazer o teste rápido que pode identificar infecções sexualmente transmissíveis como as hepatites, sífilis e HIV. O teste fica pronto em 20 minutos e é gratuito. É preciso que a pessoa leve um documento com foto e o cartão do SUS”, explicou a assistente social e diretora do (SAE/IST), Poliana Borchardt.

O SAE fica localizado na Avenida Porto Velho, em frente à Escola Estadual José Francisco, no bairro Dom Bosco, Primeiro Distrito da cidade. O serviço funciona das 7 às 13 horas.

Para a diretora do SAE, a intenção destas ações é que a população seja estimulada a buscar o diagnóstico precoce e tratamento gratuito.

As hepatites mais comuns são A, B e C, cada uma delas é provocada por um tipo de vírus e tem diferentes formas de prevenção e tratamento. Esses vírus atacam o fígado, um dos maiores órgãos do corpo humano.

“A hepatite A, por exemplo, é transmitida por meio de água e alimentos contaminados. Já as hepatites B e C são transmitidas no sexo sem proteção e no compartilhamento de seringas, agulhas ou qualquer outro objeto cortante e perfurante, como alicates e cortadores de unha. São doenças graves que podem provocar danos irreversíveis”, reforçou Poliana.

O tratamento é gratuito. A Prefeitura de Ji-Paraná oferece acompanhamento médico, equipe multidisciplinar e medicamentos. Em casos graves, a pessoa precisa ser encaminhada para o Centro de Medicina Tropical em Porto Velho. Se o tratamento for feito de maneira correta, o paciente continua tendo o vírus, mas não transmite a doença.

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