A exemplo do que acontece nas grandes metrópoles brasileiras, as organizações criminosas em Rondônia montam engrenagem em que o crime se retroalimenta. Foi o que descobriu o Ministério Público de Rondônia e a Polícia Civil nas investigações da chamada operação ‘Pau Oco’, desencadeada para combater a prática de crimes ambientais no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
No decorrer das investigações e após uma etapa da operação realizada em abril deste ano, o trabalho foi aprofundado e acabaram descobrindo uma conexão de crimes ambientais com o tráfico de drogas.
Na manhã desta quinta-feira, foi deflagrada a operação ‘Pó de Serra”, culminando com a apreensão de 350 quilos de cocaínas, avaliados em cerca de 50 milhões de reais, e presas cinco pessoas envolvidos no crime.
Na coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, as autoridades apresentaram, no auditório do Ministério Público, parte da droga apreendido, que deverá ser incinerada em breve.
Como as investigações ainda estão em curso, não puderam sequer revelar o nome dos presos na operação. Alguns ainda estavam sendo ouvido no próprio MP. Durante a apreensão da droga, foram presas cinco pessoas, apreendidos três veículos e uma Pistola Taurus 380.
Em entrevista coletiva, no edifício-sede do Ministério Público do Estado de Rondônia, o Procurador-Geral de Justiça, Aluildo de Oliveira Leite; o Diretor-Geral da Polícia Civil, Samir Fouad Abboud, e a Diretoria Adjunta da Polícia Civil, Alessandra Marcela Paraguassu Gomes, explicaram como ocorreu a apreensão da droga, mas, não puderam dar mais detalhes porque a investigação corre em segredo de Justiça.
A operação intitulada “Pó de Serra” é um desdobramento da operação “Pau Oco”, a qual teve sua última fase deflagrada em abril deste ano, em investigação dos crimes de exploração ilegal de madeira e corrupção.
Com informações do Ministério Público.
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