Energisa dá dinheiro para Polícia Civil de Rondônia: são R$ 704 mil por ano para a Polícia Civil. A cooperação econômica para cobrir despesas da polícia com manutenção de veículos, garante à Energisa, atenção especial quando precisa de uma diligencia da polícia para fiscalizar consumidores em situação suspeita de fraude. Os deputados da CPI da Energisa descobriram esse procedimento, ouviram diretor-geral de Polícia Civil, Samir Fouad, que negou que exista qualquer favorecimento. Os deputados recomendaram a suspensão da ajudinha econômica.
Por mais que o diretor- geral da Polícia Civil de Rondônia tenha justificado que a ajuda financeira não interfere na ação da Polícia Civil, a prática, no entendimento dos parlamentares, destoa com o bom senso e pode deixar margens para o entendimento da prática de conluio.
Milícia
No Rio de Janeiro, por exemplo, investigações revelaram colaborações financeiras das melícias a seguimentos policiais Essa colaboração, segundo o que foi apurado, era em troca de vistas grossas a investigações, e até informações privilegiadas quando iria acontecer diligências policiais. As milicias dominam boa parte dos morro do Rio de Janeiro e exploram atividades de prestação de serviços, como gá, TV a cabo, ‘gatos’ de energia elétrica e segurança.
Recomendação
No caso de Rondônia, por mais que as Polícia Civil faça bom uso dos recurso doados pela Energisa, ela, a Companhia de Energia Elétrica, que depende constantemente dos préstimos da Polícia Civil, deixa margem para o entendimento de que juntaram-se a fome com a vontade de comer. Por isso, a recomendação da CPI da Energisa pela suspensão da colaboração da Energisa.
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