Um grande trabalho desenvolvido pelos deputados estaduais e, principalmente, pela ação do presidente da Casa, Laerte Gomes (PSDB), foram fundamentais para o Estado declarar o fim da vacinação contra a febre aftosa. O anúncio foi feito durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa no início do mês de dezembro de 2019, em evento que reuniu o governador Marcos Rocha, lideranças e autoridades do setor agropecuário. A ministra de Agricultura Tereza Cristina, fez uma breve explanação, via telefone, e apoiou a iniciativa.
Durante essa audiência, Laerte Gomes fez a entrega ao governador de um documento assinado por 20 deputados estaduais, apoiando a retirada da obrigatoriedade da vacina contra a febre aftosa no rebanho. Marcos Rocha foi firme. “É da agropecuária que vem os recursos para a nossa economia. Após reuniões e estudos, apesar de alguns termos um pouco de receio, temos que confiar que vai sim dar certo, pois Rondônia sempre fez muito bem o seu dever de casa e na sanidade animal é uma referência para o país”.
O presidente Laerte Gomes destacou a necessidade de união dos órgãos fiscalizadores e do Poder Público. “Precisamos ser parceiros, para termos ainda mais vigilância, para mantermos a sanidade animal. Aqui, temos uma síntese do que ocorreu ao longo do ano: os poderes juntos, unidos com a sociedade, plantando uma semente boa, de forma aberta e transparente, tomando decisão conjuntamente. Essa responsabilidade é nossa, é de Rondônia”.
Ele reafirmou que a Assembleia Legislativa sempre estará de portas abertas para discutir os temas de interesses do Estado. “E o Executivo sabe que, o que precisar ser votado, a favor da população de Rondônia, é só encaminhar para esta Casa debater e votar, com independência e celeridade”, disse.
Novos mercados
Durante vários pronunciamentos no ano, o presidente da Casa sempre defendeu que o Estado tem potencial técnico para inserção na “Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação”. A inclusão nesse novo status, privilégio de poucas unidades brasileiras, implica em economia ao produtor com o manejo do gado e a abertura de mercados gigantes da Ásia e Europa. A exportação de carne “in natura” já corresponde à boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) de Rondônia e a aprovação do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (MAPA) colocaria o Estado em novo patamar econômico.
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