Confúcio propõe alojamento para profissionais do SUS que moram com idosos e trabalham diretamente com pacientes da covid-19

 Fornecer, para uso opcional, alojamento exclusivo para os profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) que atuam diretamente no atendimento de pacientes com a covid-19 e coabitam com pessoas idosas ou com indivíduos com fatores de risco, é o que propõe o Projeto de Lei  2.030/20, do Senador Confúcio Moura (MDB), enquanto perdurar o estado de emergência decorrente do coronavírus.

Para o autor da proposição, essa é uma medida que, além de proteger a população mais vulnerável à covid-19, poderá́ conferir maior tranquilidade aos profissionais de saúde na sua atuação tão essencial no combate à epidemia.

Confúcio Moura justifica que os idosos e as pessoas com doenças crônicas, a exemplo das doenças cardíacas e pulmonares e do diabetes, correm mais risco de ser acometidos por formas graves da covid-19, com letalidade mais elevada. “Daí a grande preocupação de se adotarem medidas especiais de proteção desses grupos, conforme recomendam organismos internacionais e nacionais de saúde”, destaca o parlamentar.

 

Outra preocupação do senador é com as condições de trabalho dos profissionais que atendem aos pacientes com a Covid-19, o que gera ansiedade entre eles. “A excessiva jornada, que tende a aumentar conforme avança a epidemia no País, e as precárias condições de trabalho, incluindo falta de equipamentos de proteção individual, conforme têm denunciado diversas entidades da área de saúde, são fatores que aumentam o risco de infecção desses profissionais”, explica Confúcio.

 

Confúcio Moura acredita que o poder público deva garantir alojamento para aqueles que tenham necessidade de permanecer longe do seu domicílio enquanto estejam atuando na linha de frente dos serviços de saúde. “Tudo isso contribui para o temor que muitos profissionais de saúde têm manifestado de que, eventualmente, possam levar o vírus do ambiente de trabalho para os seus familiares, medo que é agravado quando alguma pessoa de sua convivência faz parte dos grupos de risco”, conclui.

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