A Organização Mundial de Saúde acredita que a variante Delta é muito mais transmissível que as outras mutações do coronavírus.
A variante delta do coronavírus tem potencial para se tornar a dominante no mundo nos próximos meses, segundo prevê a organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil, a variante foi identificada há cerca de um mês e já provocou pelo menos duas mortes (de viajantes que chegaram no Maranhão e no Paraná). Na segunda-feira (5/7), a cidade de São Paulo registrou o primeiro caso da variante delta, em um homem de 45 anos.
O professor Tim Spector, que dirige o estudo Zoe Covid Symptom, no Reino Unido, diz que o sintoma mais comum da Covid por variante delta são as dores de cabeça. Em seguida, os sintomas mais comuns da variante delta são: dor de garganta, coriza (nariz escorrendo) e febre.
Alguns sintomas que eram muito pronunciados na versão original do coronavírus são menos comuns na variante delta.
Com a delta, não há tantas ocorrências de tosse ou de perda de paladar e olfato.
Uma das preocupações das autoridades de saúde é que os novos sintomas da variante delta são muito semelhantes ao de um resfriado comum. Por conta disso, muitas pessoas sequer percebem que estão com Covid da variante delta, e acreditam estar meramente resfriadas, sem tomar medidas preventivas para impedir o contágio de outras.
Mundo
A delta gerou uma segunda onda mortal de infecções na Índia neste ano e também se tornou a variante dominante no Reino Unido — onde 90% dos casos atuais são desta nova cepa. Foi identificada em mais de 90 países ao redor do mundo, com surtos confirmados nos Estados Unidos, China, África e Ásia.
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