Diversas clínicas falham em apresentar processos definidos, estrutura de intervenção adequada, organização, supervisão e treinamento eficaz de pais, lacunas estas que a auditoria pode identificar e ajudar a corrigir.
Recentemente, observamos um aumento de manipulações contábeis e financeiras em clínicas que oferecem terapia ABA, visando maximizar lucros. Este cenário levanta sérias preocupações sobre a integridade e qualidade dos serviços prestados. Neste contexto, a auditoria apresenta-se como um recurso fundamental, servindo como um mecanismo de verificação para assegurar que os serviços atendam aos critérios estabelecidos de qualidade e eficácia.
A auditoria em saúde foca na análise da estrutura, dos processos e dos resultados, e é especialmente relevante nesta área. Observa-se que diversas clínicas falham em apresentar processos definidos, estrutura de intervenção adequada, organização, supervisão e treinamento eficaz de pais, lacunas estas que a auditoria pode identificar e ajudar a corrigir.
Adicionalmente, a regulamentação da profissão de analista do comportamento se faz necessária para estabelecer padrões uniformes de prática, educação e ética. Embora seja um caminho longo, tal regulamentação asseguraria a competência dos profissionais e protegeria os interesses dos clientes.
Portanto, a implementação de auditorias regulares não é meramente uma medida emergencial, mas um componente crucial na gestão de terapias para autismo. A auditoria garante que a distinção entre práticas éticas e manipulações clínicas seja claramente estabelecida e respeitada, efetivamente separando o joio do trigo e preservando a integridade de um serviço essencial para muitas famílias.
CEO NCEI Clínica e Consultoria| MBA Gestão em Inovação de Serviços em Saúde | Neuropsicólogo especialista em ABA
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