
Reunião discute avanços e impasses na pauta da categoria, que cobra cumprimento de compromissos do Governo.
Cristiane Abreu – A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Rondônia se reuniu nesta terça-feira (25) com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), para discutir a valorização da categoria e o cumprimento de promessas feitas pelo governo estadual. A articulação do encontro foi feita pela deputada estadual Cláudia de Jesus (PT), membra da comissão, com participação do vice-presidente do colegiado, deputado Luizinho Goebel (PSC).
“Esse é um momento fundamental de escuta e articulação política. O Sintero tem mostrado força e responsabilidade ao dialogar e lutar pelos direitos dos trabalhadores da educação”, destacou a deputada Cláudia de Jesus.
Demandas
Entre os principais pontos levados à comissão estão o reajuste do auxílio-alimentação para, no mínimo, R$ 1.000 com correção pelo IPCA, correção na tabela de progressão de carreira, gratificação de titulação, realização de concurso público e equiparação salarial entre técnicos educacionais dos níveis I e II.
A categoria também apresentou uma contraproposta ao Executivo e estabeleceu o mês de maio como prazo final para uma resposta. Caso as reivindicações não avancem, os trabalhadores devem manter a mobilização até que haja a implementação das medidas.
Reclamações
Leo Simões, secretária de finanças do Sintero, cobrou o cumprimento de promessas feitas pelo governador Marcos Rocha durante a campanha. “Houve um compromisso de que avançaríamos nessas pautas. A disparidade nos auxílios dos órgãos estaduais é gritante: há servidores que recebem mais de R$ 2.500 e outros apenas R$ 200. Estamos forçando essa negociação para corrigir injustiças históricas”, afirmou.
Claudir Magalhães, diretora do Sintero e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), reforçou que a discussão sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE) deve ser baseada em dados concretos e nas reais necessidades da educação brasileira.
Uma audiência pública prevista para abril deverá reunir governo, sindicato e sociedade civil para buscar soluções concretas às demandas da categoria.
Faça um comentário