Depois de Porto Velho e Ji-Paraná, surge agora um capítulo ainda mais criativo na literatura do improviso anatômico de cutucar o furico.
Roberto Gutierrez — Um rapaz ficou com a tampa de uma caneta Bic entalada no ânus e entrou em desespero. Só não acabou num pronto-socorro porque uma prima da cunhada da vizinha diarista, que já trabalhou como auxiliar de enfermagem num hospital do interior do Acre e ostenta uma foto antiga ao lado da Marina Silva, assumiu a operação de resgate.
A mulher aplicou um tratamento de guerrilha: quatro comprimidos de laxante daqueles que resolvem até extração seixo no rio Machado. E a tampa saiu pelo mesmo passe de mágica que entrou. Esse final feliz aconteceu no fim da madrugada segunda-feira (10/11) na zona rural de Ouro Preto do Oeste, a estância Turística de Rondônia.
Sintomas
O rapaz relatou que, havia dias, sentia uma coceira na região do cu-jubim, localizada a exatos 55 milímetros do testículo esquerdo — que, segundo ele, também coçava pra caramba.
Profilaxia
Buscando aliviar o incômodo, ele recorreu à caneta como instrumento de coçadura emergencial. E então, como diria Vinicius, “de repente, não mais que de repente”, a tampa simplesmente desapareceu.
Ao tentar puxar, percebeu que o objeto havia sido tragado com a mesma força de um bueiro em dia de temporal. (Creeeedo, isso não é normal).
Utilidade pública
O Ministério da Esculhambação Geral adverte: quem sofre de comportamentos orais repetitivos, aqueles de morder tampa de caneta como se fosse vitamina, deve evitar usar caneta emprestada. Nem sempre o objeto volta no estado em que saiu.
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