Se a inelegibilidade de Rosani Donadon (PMDB) terminou um dia depois do pleito eleitoral, em tese, ela não poderia ser candidata. Se fosse um dia antes, não teria problema – foi o que aconteceu, por exemplo, com Expedito Júnior (PSDB) há dois anos, quando da candidatura dele a governo de Rondônia.
Se a Justiça mantiver em definitivo a impugnação do registro de candidatura dela, como Rosani Donadon foi a mais votada para prefeita de Vilhena, a população terá que voltar às urnas para uma nova eleição.
Perceba que, a essas alturas, Rosani Donadon estará apta a ser candidata e nada impedirá que ela seja candidata novamente. Também não é difícil analisar de que ela será eleita novamente prefeita de Vilhena.
Portanto, é mais fácil acreditar que a Justiça Eleitoral decidirá em favor da manutenção do registro de Rosani Donadon e diplomá-la com prefeita eleita, do que acreditar que os senhores desembargadores irão marcar uma nova eleição para a cidade de Vilhena.
Representação
A decisão de pedir a impugnação do registro de candidatura de Rosani Donadon partiu do promotor público eleitoral de Vilhena, Paulo Fernando Lermen.
Resultado
Os votos de Rosani Donadon, por determinação do TSE, não foram computados e nem apareceram nos dados de divulgação, mas, o segundo colocado, Eduardo Japonês, teve 16.822 votos, o terceiro colocado, Julinho da Rádio, obteve 1.343 votos. Compareceram 43.815. Votos em branco foram 1.243 e sobram 24.407 votos nulos. Ou seja, Rosani Donadon é a dona de pelo menos 95% dos votos nulos.
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