O delator Henrique Serrano do Prado Valladares, da Odebrecht, revelou à Procuradoria-Geral da República o pagamento de propinas a Ivo Cassol (PP), então governador de Rondônia, e a João Carlos Gonçalves Ribeiro, à época Secretário de Planejamento do Estado.
Segundo o Ministério Público Federal, Valladares relatou o repasse de R$ 2 milhões a Cassol e R$ 1 milhão a Gonçalves Ribeiro, ‘em decorrência de favorecimento nos procedimentos administrativos atinentes à execução das obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, integrante do Projeto Madeira’.
“Os pagamentos foram implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, sendo os beneficiários identificados pelos apelidos de Maçaranduba e Dallas”, narra o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou investigação sobre Ivo Cassol e João Carlos Gonçalves Ribeiro em 4 de abril.
“Determino o levantamento do sigilo dos autos; defiro o pedido do procurador-geral da República para determinar a instauração de inquérito em face do Senador da República Ivo Narciso Cassol e de João Carlos Gonçalves Ribeiro, com a juntada dos documentos apontados na peça exordial.”
Faça um comentário