“Podemos afirmar, com segurança, que a adesão da Bolívia no Mercosul se constitui em um passo de grande relevância para consolidar o processo de integração sul-americana”, defendeu a relatora. Ela lembrou que, do ponto de vista econômico, tanto o Brasil é um mercado importante para a Bolívia como a Bolívia é importante para o Brasil.
Segundo o protocolo, a Bolívia terá quatro anos, a partir da data de vigência do acordo, para adotar a Nomenclatura Comum do Mercosul, a Tarifa Externa Comum e o Regime de Origem do Mercosul.
“Temos certeza de que a integração de mais esse país representará mais prosperidade e crescimento econômico não só para o Brasil, mas para os demais países do bloco”, disse. De acordo com a senadora, a Bolívia é a maior fronteira seca do Brasil.
Confirmada a adesão da Bolívia, o Mercosul torna-se um bloco com 300 milhões de habitantes, distribuídos em uma área de 13,8 milhões de quilômetros quadrados e com um produto interno bruto (PIB) calculado em US$ 3,5 trilhões. A proposta de inclusão já foi aprovada pela Argentina, Uruguai e Paraguai e só está faltando, portanto, a autorização do Brasil para o país integrar o Mercosul.
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