Guarim Liberato Jr – O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) votou pela a manutenção das medidas cautelares da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando o afastamento temporário do senador Aécio Neves e o seu recolhimento domiciliar.
Ao justificar o seu voto, Gurgacz disse que agiu com coerência, contra a corrupção, com base na Constituição e nos mesmos critérios políticos que usou quando votou pelo afastamento do então senador Delcídio do Amaral (PT), que também tinha sido acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. “Votei com coerência, contra a corrupção, defendendo a Constituição e a decisão do STF”, frisou Acir.
No inquérito contra Aécio no STF, o senador tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução da Justiça, por pedir e receber R$ 2 milhões da JBS e atuar no Senado para atrapalhar a Lava Jato. Acir destacou que os poderes são autônomos e interdependentes, mas as decisões do STF precisam ser respeitadas e cumpridas.
Já o Plenário do Senado tornou sem efeito a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que havia afastado do mandato e determinado o recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foram 44 votos contra e 26 a favor das medidas cautelares impostas pela Primeira Turma da Corte. A Constituição exige que a decisão seja tomada por maioria absoluta, pelo menos 41 votos. Os senadores Ivo Cassol (PP-RO) e Valdir Raupp (PMDB-RO), votaram pelo retorno de Aécio Neves às suas atividades no Senado.
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