Dados do Ministério do Trabalho divulgados ontem (27), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), demonstram que a cidade de Ji-Paraná é a que mais está gerando emprego no Estado de Rondônia. Conforme o relatório, somente no mês de novembro de 2017 foram gerados 1.049 empregos com carteira assinada. Na comparação entre o mesmo período do ano de 2016 com os números de 2017, Ji-Paraná obteve um aumento de 4,26% em geração de empregos. Porto Velho, por exemplo, registrou uma retração de -1,22% em comparação com o mesmo período de 2016.
Para o Prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), o bom momento vivenciado pela segunda cidade do Estado é devido a chegada de grandes investimentos públicos e privados. “A cidade tem recebido investimentos em diversos setores, na área pública por exemplo, estão em construção oitos escolas, um centro de reabilitação, duplicação da área física do Hospital Municipal com nove obras em execução, dois postos de saúde, uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento, dois residenciais pelo Programa Minha Casa Minha Vida e outras 36 obras de menor porte”, informou.
Já no setor privado indústrias como Bernardo Alimentos, Campilar, os frigoríficos Distriboi e Marfrig, estão em franca expansão. A cidade tem atraído ainda empreendimentos para os setores atacadistas e varejistas, caso do Tai Atacarejo, Atac Gonçalves, Hipermecado Irmão Gonçalves e o Atacadão do grupo Carrefur que deverá ser inaugurado no inicio de 2018. No inicio deste mês, foi inaugurado um shopping, abrindo 600 novos postos de trabalho.
O prefeito citou outros empreendimentos na iniciativa privada como as concessionárias da Jeep, Renault e Toyota, lojas Americanas, Malwe e diversas franquias de pequeno e médio porte.
O relatório do Ministério do Trabalho mostra ainda que os números de empregos em todo o Brasil continuam em retração, apesar de terem melhorado no último mês. A região norte, por exemplo, mesmo ampliando o número de pessoas contratadas, fechou novembro com um saldo negativo de menos 398 postos de trabalho, em relação a 2016. O relatório completo pode ser acesso no portal do Ministério do Trabalho, ele está disponível no endereço http://trabalho.gov.br/caged .
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