Roberto Gutierrez – Um caminhoneiro de 70 anos de idade morreu hoje (30) em Rondônia, após ser atingido por uma pedra ao passar por um bloqueio montado na BR-364, próximo à cidade de Vilhena (RO), na divisa com o Mato Grosso. A morte dele culminou com o fim da greve do caminhoneiros em Rondônia.
O motorista José Batistela tinha acabado de passar por manifestantes. Testemunhas relataram que o caminhão foi perseguido e ultrapassado por um veículo cujos ocupantes arremessaram uma pedra que quebrou o para-brisa e atingiu a cabeça do caminhoneiro. Batistela morreu no local. Ele tinha 70 anos e era moradora na cidade de Jaru, região central de Rondônia.
A Polícia Federal assumiu as investigação e abriu uma linha telefônica para receber informação que possa levar ao autor desse crime..
A Polícia afirma que tem informações para identificar o veículo e os manifestantes suspeitos de participação no crime.
Suspeito
No início da noite de ontem o ministro da Segurança Pública, Raul Julngmann, afirmou que um suspeito da morte do caminhoneiro em Vilhena havia sido preso. Essa informação foi logo esclarecida pela própria investigação em Rondônia dando conta que a pessoa que presa em flagrante na DPF foi por infração aos crimes previstos na lei de segurança nacional por incitar a violência.
Bloqueios
Ontem mesmo, após a morte do caminhoneiro, as polícias Federal e Rodoviária Federal montaram uma operação para desmontar o acampamento dos grevista na cidade de Candeias do Jamari, considerada estratégica para o movimento porque fica a 20 quilômetros de distância da capital Porto Velho. Como ação de efeito dominó as barreiras que haviam em Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná foram todas desfeitas e hoje a BR-364, em Rondônia e Acre está liberada.
A morte do caminhoneiro José Batistela é a primeira diretamente associada às manifestações dos caminhoneiros, que começaram no último dia 21.
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