O ano de 2018 foi produtivo no Hospital Municipal Claudionor Roriz em Ji-Paraná. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), atendeu quase 133 mil pessoas de Ji-Paraná, municípios de Rondônia e até Mato Grosso, Acre e São Paulo. São pessoas que buscaram atendimento nas áreas de urgência e emergência, pediatria, maternidade e ortopedia.
Segundo o diretor do Hospital, Rafael Papa, a unidade recebeu pacientes, principalmente, de Ji-Paraná, Ouro Preto, Jaru e Presidente Médici.
“Ji-Paraná é uma das referências na área de saúde para municípios da Região Central de Rondônia. Fizemos um grande esforço para que todos os pacientes recebessem um bom atendimento, mas sabemos que é preciso melhorar. Um hospital municipal que atende uma demanda de unidade regional tem sérios desafios para conseguir dar conta do recado”, salientou Rafael Papa.
Os números divulgados pela Semusa demonstram ainda que o setor ambulatorial recebeu 80 mil pessoas no ano. A ortopedia é o segundo mais movimentado do hospital com registro de quase 10.800 atendimentos em 2018.
O balanço demonstra ainda que na maioria dos atendimentos, os pacientes buscaram serviços eletivos que poderiam ter encontrado nas Unidades Básicas de Saúde. Das 133 mil pessoas, apenas 17.600 foram atendidas no setor de urgência e emergência. Esse balanço significa que o hospital Claudionor Roriz, tem gastado seus recursos com pacientes que poderiam ser atendidos na rede básica.
“Muitas vezes as pessoas enfrentam fila aqui, de forma desnecessária. Eu dou o exemplo de uma fila onde tem pessoas com gripes, diarreia, dor abdominal, dores nas costas que poderiam buscar atendimento em um posto de saúde, e lá na ponta uma sofrendo um infarto que, se não for atendida na hora, pode morrer. Para se ter uma ideia, no dia 27 de dezembro, tivemos 331 pessoas atendidas, e apenas 34 precisaram de atendimento urgente”, ressaltou o diretor do Hospital.
Para o próximo ano o desafio é continuar atendendo a demanda e aprimorar ainda mais a proposta de economia para diminuir os gastos da unidade. “Queremos reduzir ao máximo o uso de papel dentro do hospital, implantando um sistema eletrônico em todos os setores. Temos uma média de atendimento de 11 mil pessoas todos os meses, imagina o gasto com prontuário, receita ou atestado. Além disso, iremos ampliar o atendimento ortopédico, cirúrgico, centro de diagnóstico por imagem e laboratório”, finalizou Rafael Papa.
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