Menina de 13 anos é apreendida suspeita de matar homem a facadas após estupro em RO

G1-Ji-Paraná – Um homem de 31 anos foi morto a facadas neste domingo (27), em Ji-Paraná (RO), em uma casa no bairro Nova Brasília. O crime ainda é investigado, mas a principal suspeita é uma menina de 13 anos que teria sido estuprada pelo homem.

Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 8h a central recebeu uma ligação denunciando um homicídio. Quando os policiais chegaram no local encontraram o corpo de um homem e outras quatro pessoas: um jovem de 20 anos, uma menina de 13 anos, a irmã dela de 20 anos e a prima delas de 17 anos.

Aos policiais, o jovem de 20 anos contou que no sábado (26), enquanto ia para uma casa de shows com o amigo de 31 anos, viu três moças andando a pé. Por conhecer uma delas, ele diz que ofereceu carona. Todos foram para a casa de um parente dele, onde ocorreu o crime.

Conforme o boletim de ocorrência, as menores de idade conheceram os homens que estavam no carro durante a carona.

O caso

 A menina de 13 anos disse que a irmã foi para o quarto com o jovem de 20 anos e que a prima foi para área da casa carregar o celular. Ela diz que deitou no sofá da sala e cochilou um pouco.

Quando acordou, ela afirma que o homem de 31 anos estava passando as mãos em seus seios e tentando abrir sua calça. Ela pediu que ele parasse. Ele saiu da sala, segundo ela.
Ainda de acordo o boletim de ocorrência, após 30 minutos a menina teria pego uma faca e molhado uma toalha de rosto com água sanitária. Na sequência ela teria ido até o quarto onde o homem estava.
Consta no registro policial que ela teria colocado a toalha no nariz do homem, e em seguida esfaqueado várias vezes o pescoço dele.
Após isso, as outras pessoas que estavam na casa dizem ter escutado barulhos e se deparado com a situação. O homem já estava morto.
O jovem de 20 anos afirmou ter tomado a faca da mão da menina e ligado para polícia.
Diante dos fatos os policiais acionaram o Corpo de Bombeiros e a perícia. Os envolvidos foram levados para Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde foram colhidos os primeiros depoimentos.
O caso é investigado pela Polícia Civil.

 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*