A Semana de Acolhimento para estrangeiros será realizada entre os dias 13 e 21 de Janeiro, no horário das 15:00 horas às 21:00 horas, na igreja São Sebastião, no bairro Jardim dos Migrantes. A semana é uma ação do Comitê, criado em Ji-Paraná, visando o acolhimento de estrangeiros que estão na cidade em situação de vulnerabilidade social.
Este comitê está sendo organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) com a participação de lideranças religiosas, assistentes sociais, entidade filantrópicas e assistenciais, e representantes do Poder Legislativo e Executivo Municipal, com o objetivo de garantir assistência emergencial para acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo imigratório, uma vez que nos últimos meses, a cidade de Ji-Paraná passou a receber uma grande quantidade de venezuelanos.
Na tarde de ontem (08), foi realizado a primeira reunião do comitê, onde ficou definido a criação de uma semana para cadastrar essas pessoas que estão em Ji-Paraná, e a partir desses dados iniciais, elaborar estratégias e ações voltadas a oferecer melhores condições de sobrevivências dessas pessoas no município.
A coordenadora de Assistência Social da Semas, Lidiane Tanazildo, ressaltou que hoje algumas dessas pessoas estão sendo ajudadas pelas as igrejas, entretanto, muitas outras não. “A intenção com a criação deste comitê é unir esforços para acolher o maior número de pessoas da melhor forma possível”, ressaltou Lídiane.
Marcos Gross, representante da Diocese de Ji-Paraná, Pastoral dos Migrantes e dos Leigos Missionários Scalabrinos, ressaltou que é necessário o envolvimento de todos para se desenvolver ações e medidas prioritárias visando oferecer e ampliar a proteção a essas pessoas.
Marcos Gross enalteceu ainda que é um momento de mobilização de todas as entidades voltadas ao bem social para promover a acolhida a essas pessoas. “Estamos recebendo em nosso município famílias inteiras e, por isso, a importância de iniciarmos um trabalho de com apoio do Poder Público para oferecer condições dignas de sobrevivência a todos àqueles que necessitarem”, concluiu.
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