A Empresa Sebo Indústria e Comércio de Produtos Animais terá que solucionar o mais breve possível, os problemas originados pela emissão de fortes odores na cidade de Ji-Paraná. A empresa sofreu um incêndio criminoso que danificou todo o Sistema Aerocondensador, que é responsável por tratar o vapor que é emitido pelo processamento de produtos animais realizados em sua linha de produção. O incêndio com indícios de ter sido provocado já está sendo investigado pela Polícia Civil.
Os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente estiveram na empresa realizando a fiscalização, após a notificação de várias denúncias feitas pelo sistema de ouvidoria da Prefeitura Municipal, e determinaram que o sistema volte a funcionar o mais breve possível de modo a neutralizar a emissão dos odores, o que deverá ser finalizado nesta quinta-feira (30).
Conforme a Secretária de Meio Ambiente, Kátia Casula, a empresa trabalha com o processamento de vísceras, ossos, sangue e gordura de animais para a fabricação de ração. Toda a matéria prima utilizada por essa empresa vem dos Frigoríficos, Abatedouros, supermercados e açougues de Ji-Paraná e região e, por isso, optou pela notificação e abertura de prazo para regularização do problema, uma vez que o embargo às atividades da empresa iria gerar um efeito em cadeia, obrigando a paralisação de grande parte da cadeia produtiva do município e região.
Kátia disse ainda que informou formalmente a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) para que realize fiscalização e diligências também ao Frigorífico Rio Bife, localizado nas proximidades do bairro Capelasso, segundo distrito da cidade. Uma vez que também foram realizadas denúncias de que o referido frigorífico está emitindo fortes odores em uma área de compostagem que estaria fora das especificações exigidas.
“Como o Frigorífico se enquadra como empreendimento de alto impacto ambiental, a fiscalização e investigação desta denúncia fica sob a responsabilidade da Sedam. Já fizemos a notificação ao órgão responsável para providências e, neste caso, a Secretaria Estadual deverá enviar técnicos para diligências de fiscalização”, ressaltou.
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